Histórias de uma portuga em movimento.
29
Jun 05
publicado por parislasvegas, às 07:21link do post | comentar
A propósito do comentário do Zé da Penalva relativamente às multidões na China. Por acaso, se há coisa que sempre detestei é confusão na rua e multidões aglomeradas. Por incrível que pareça,isso ainda não se sente muito em Pequim, e é a principal razão pela qual eu não gosto lá muito de Shangai. Em Shangai uma pessoa sente-se mais no centro da mestiçagem, a cidade tem mais a ver com a nossa organização espacial, é mais à dimensão humana,mais europeia. Até a cozinha da região não me agrada tanto por ser demasiado misturada com ingredientes europeus. O stress diário é alucinante, toda a gente corre sem se perceber muito bem para onde, enquanto o ritmo pequinês faz lembrar África.Toda a gente anda ocupada, mas sem grande pressa. As avenidas e ruas de Pequim são tão grandes que não dão a sensação de grandes multidões juntas, e os bairros continuam com as tradições antigas, de velhinhos a jogar mah jong na rua, ou a conversarem alegremente à porta de casa. Por mais arranha-céus que construam, a Capital não se doutrinou ao ritmo ocidental.
Enquanto em Shangai, fiquei com a sensação que os velhos bairros chineses e jardins só lá continuam pelo dinheiro que deles retiram em turismo, e que o ritmo tradicional asiático já se perdeu totalmente no início do século XX com as colonizações francesa e inglesa. Isto é, Shangai é lindo pela herança europeia, mas detestaria lá viver por causa dessa mesma herança.
Os pequineses fazem-me lembrar os portugas. Não podem ver ninguém com cara de perdido, que não venham logo perguntar se precisas de ajuda. Se não percebes mandarim o problema é teu, mas que tentam ajudar, tentam. Em Shangai, podes ter um colapso no meio da rua que ainda passam por cima do teu cadáver, sem olhar duas vezes.
Hong Kong então nem se fala. Acho que odiaria viver num sítio assim, tão stressado e tão pequeno,cheio de gente. Nunca levei tanta pancada na rua como em Hong Kong, por isso nunca me passaria pela cabeça tentar ir viver para aquele sítio. É bom para passar fins de semana, quando se vem da República popular. Pelo menos para espreitar as novas tendências da moda e tecnologia internacional.

27
Jun 05
publicado por parislasvegas, às 08:41link do post | comentar
Cá estou de regresso, após mais uma semana de Pequim, alucinada,como sempre. Das primeiras vezes, nunca percebia lá muito bem porque me estafava que nem uma doida, quando nem sequer estava a fazer muita coisa ao mesmo tempo, e quando o ritmo da cidade até é bastante vagaroso se a compararmos com Hong Kong ou Shangai. Desta vez, que tive de andar à procura de uma série de produtos e materiais para ajudar os meus cunhados com um negócio que agora procuram desenvolver (a divulgar, aqui neste blog, em exclusivo!) é que percebi a razão de tanto estafanço. Aquela cidade é grande como o raio!!!!!!
Nunca se podem planear duas actividades no mesmo dia, a menos que fiquem relativamente perto umas das outras (máximo 20 minutos de carro). Mesmo assim, há sempre o risco de alguma coisa correr mal, o trânsito empana e depois é que são elas.....Há três anos atrás, na minha primeira ida, a cidade ainda tinha mais bicicletas do que carros. Agora o ratio inverteu e circular converteu-se num inferno. Isto para nao falar da absoluta inépcia dos chineses para guiar o que quer que seja motorizado. Devem ter um handicap genético ao volante. Nunca vi povo a guiar tão mal. O que vale, é que para compensar a falta de jeito, guiam todos a 20 à hora, por isso não há grandes desgraças nas estradas.
Num dos dias, vimos um acidente que, de tão estúpido, nos pôs a rir durante meia hora. Numa das faixas das bicicletas, vinha um desgraçado daqueles muito magrinhos, pedalando a custo um velocipede de carga (com jerricans de água). Sem se perceber lá muito bem o que aconteceu, esse tipo parou de repente. Os 20 que vinham atrás cairam todos uns por cima dos outros, os jerricans foram ao chão, alguns rebentaram, e eram já centenas de chineses molhados e furiosos a gesticular e gritar com o desgraçado do magricelas que provocou a coisa....
Noutro dos dias, tínhamos planeado duas actividades em bairros relativamente próximos, mas o plano estoirou-nos porque rebentou a conduta principal do esgoto numa das Avenidas pela qual tínhamos de passar. Bom, meus amigos. Se vocês pensam que Lisboa é complicada quando chove, deviam ter visto isto. Uma só avenida de Pequim inundada é pior do que Lisboa inteira encharcada ( e provavelmente afecta mais pessoas).
Continuo a esforçar-me estupidamente para falar Mandarim. Não é que agora faça muita falta, os chineses estão a preparar-se para os Jogos Olimpicos e agora até a velhinha da esquina já sabe dizer "hello". Devem ter aulas obrigatórias através da televisão, ou coisa que o valha para poderem "ajudar" os estrangeiros que vão invadir a cidade. Mas a verdade é que mesmo com a minha má pronúncia qualquer chinês me respeita e agradece o esforço. Os estrangeiros de Pequim, na sua maior parte, são uma vergonha. Racistas, recusam-se a falar a língua (para encobrir a sua própria estupidez de não conseguir pronunciar uma língua tão difícil) criticam os chineses em tudo, sem sequer tentar entender as atitudes, e, claro, põe-se a jeito para serem os primeiros a serem multados, enganados, roubados e coisas várias que nunca me aconteceram naquela cidade. Para esconderem a sua dificuldade de adaptação a uma cultura tão complicada, preferem simplesmente dizer que os chineses são todos lentos, estúpidos e ignorantes.
Eu, com o vocabulário de uma criança de dois anos, lá me vou safando e nunca ninguém me fez mal.
Desta vez não fui em turismo. Fui para observar a sério. Perceber se seria capaz de guiar na cidade, por exemplo. Ou se seria capaz de em quatro semanas ter vocabulário suficiente para orientar a "Aí" e o supermercado. Ou se seria capaz de fixar o caminho seja para onde fôr sozinha. Este namoro à China dura há anos de mais.
Agora temos Paris à nossa frente, mas quem sabe depois Pequim? Neste momento era a única cidade do mundo onde,para mim, seria um desafio a sério viver. Decididamente vivo apaixonada pela aquela amálgama de betão, com uma língua quase incompreensível, com um dos últimos regimes comunistas do mundo, com uma das culturas mais antigas da humanidade. Digam lá,porque é que eu só gosto de coisas difíceis?????

14
Jun 05
publicado por parislasvegas, às 06:53link do post | comentar
Vários conselhos a portugas que vivam em comunidades de expatriados:
1- Nunca digas mal da tua raça, principalmente se houver gente da tua raça a viver no mesmo sítio.Os estranjas encaram isso como uma filha-da-putice do piorio.
2- Tenta esforçar-te, pelo menos, para saberes o nome das pessoas da tua nacionalidade. Fica bem, é educado e pode sempre ajudar em horas de aflição.
3- Nem todos os potugueses são cagões, por isso nem todos se apresentam logo com títulos e cargos. Educação no trato e devolver a simpatia da pessoa que tens à tua frente (mesmo sem saber quem é) é a melhor política em todas as ocasiões.Nunca te esqueças que pode ser alguém de quem venhas a precisar.
4- Não se tratam mal os subordinados, os profissionais menos qualificados e não se tratam mal as pessoas das quais não sabemos a profissão, apenas porque pensamos que, provavelmente, são menos importantes do que nós. Isso é encarado como filha-da-putice, tanto pelos estrangeiros, como pelos portugueses que têm os miolos nos sítios.
`5- Não se abusa da confiança dos membros da comunidade expatriada que estão no país há mais tempo do que tu. Se te quiseram ouvir ou ajudar uma vez, não quer dizer que tenham a obrigação de te aturar.
6- Ser simpático e minimamente educado, em qualquer ocasião, ajuda.
Esta é apenas uma lista básica, que procura corrigir erros reiterados que tenho detectado nos meus contactos com outros tugas deslocados. Geralmente, somos arrogantes e estúpidos, quando não temos onde cair mortos. Isso faz morrer de vergonha quem, como eu, nunca se apresenta com o título académico à frente do nome (ridículo....) e nunca explico o que faço, a menos que me perguntem. Os tugas que reagem da forma oposta à minha são, habitualmente, ridicularizados pelas costas, quando o resto da comunidade estrangeira se reúne em festas,para as quais os ditos tugas NUNCA são convidados.
E tenho vergonha, pois claro que tenho vergonha....

publicado por parislasvegas, às 01:51link do post | comentar

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Álvaro Barreirinhas Cunhal

1913-2005

Não vale a pena estar com estórias e histórias. A morte deste homem representa, para mim, o final do século XX português.

Muitos portugueses o admiravam até ao exagero,muitos o odeiam e o vêem como um homem sinistro, reservado, duro e, acima de tudo, capaz de recorrer a qualquer meio para o cumprimento dos seus objectivos.

Eu vejo-o como um dos únicos portugueses rectos, um dos únicos que nunca tirou nenhum proveito pessoal do seu percurso político. Acima de tudo, vejo-o como o último dos renascentistas. Intelectual, escritor, pintor, desenhista. Um português sem medo de defender até à morte as ideias em que acreditou. Um homem que perseguiu uma utopia.Neste início do século XXI é muito fácil criticar. Alguém pensa no que representou a utopia comunista no início do século XX? alguém pensa na coragem necessária para defender uma sociedade mais justa e melhor para todos? alguém pensou no sacrifício pessoal de 11 anos de cadeia e de 13 de exílio?

Muito tenho ouvido nestes últimos dois dias: estalinista, duro, secreto, controlador. Haverá alguma outra forma de dirigir um Partido Comunista? acho que não. O balanço de uma vida só pode ser feito depois da morte.Considero que as ideias que este homem defendeu não fazem sentido, nem nos ajudam na procura de uma sociedade mais justa e mais livre para todos. Mas até os seus inimigos políticos mais acirrados deveriam reconhecer que este homem foi um exemplo de rectidão e coerência, serviço altruísta àquilo que ele pensava ser o bem comum, e, acima de tudo, uma brilhante inteligência. Já não se fazem mais assim.

A minha solidariedade a todos os comunistas portugueses que se sentem órfãos neste momento.


13
Jun 05
publicado por parislasvegas, às 00:40link do post | comentar
Parece que este início de Junho provocou uma paralesia blogueira ao pessoal barreirense. Não sei o que se anda a passar aí prás bandas do Tejo, mas por cá, à beira-Dnipro, muita água tem passado por baixo das pontes, e a corrente não me tem dado muitas oportunidades de escrever.
As últimas duas semanas foram passadas a trabalhar freneticamente, graças à curiosidade turística que o nosso país (ainda) suscita, à preparação das comemorações do 10 de Junho e à preparação da minha próxima ida a Pequim, já neste sábado.
Isto tudo intercalado de muitas dificuldades técnicas e de pouco ou nenhum acesso à net. A verdade é que, passados quase 4 anos de luta com as conexões internéticas nesta terra, já cheguei à conclusão que estas são completamente místicas. Ou seja, existem por vontade de Deus e funcionam quando as estrelas estão todas em boa posição e o alinhamento é propício à navegação cyber-espacial. É um daqueles mistérios da vida, em que uma pessoa tem que ter paciência e aceitar a sua insignificância face aos grandes desígnios do Universo....Se tivesse chegado a esta conclusão há quatro anos atrás, teria-me poupado a mim mesma uma série de dores de cabeça e uma pipa de massa, pois nestes casos, pode-se poupar o dinheiro em técnicos e ir à igreja acender umas velas, que ficam mais baratas e fazem o mesmo efeito ao funcionamento do computador e da ligação.
De resto, ando cheia de trabalho por razões óbvias. O Verão é sempre uma altura de grande movimento para nós. Apesar da "Silly Season" nos retirar conteúdo político ao trabalho, sempre nos compensa com uma horda de turistas a quem é preciso informar e dar vistos. E, assumindo, que uma grande parte da população aqui tem alguém da família a viver aí, já podem imaginar a loucura que isto é.
A semana passada foi ocupada na preparação das comemorações do dia de Camões. Como a comunidade portuguesa aqui é assim a atirar para o reduzida, não houve grande coisa para portugas. A festa (que, mesmo assim, foi grande) foi direccionada para os nossos colegas estrangeiros. Preparámos, como fazemos todos os anos, uma grande recepção ao corpo diplomático, nas margens do rio Dnipro, com muito vinho português. Se se interrogam sobre a proveniência do financiamento para tal "extravagância" digo-vos já que sai tudinho do bolso privado do chefe aqui da xafarica. Fiquem descansados que não vos estamos a meter a mãozinha na carteira. No decorrer desta semana, vou ter eu que abrir os cordões à bolsita e oferecer uma festa ao nosso colega espanhol, que com a graça de Deus Nosso Senhor (já vêem como ando mística...) se vai pirar pró Canadá. Isto é uma tradição que temos, para mostrar aos outros o bom relacionamento entre países, oferecemos festas quando os colegas acabam as missões.Já fizémos isso ao francês, agora estamos a fazê-lo com o espanhol, acho que não vamos ter tempo para oferecer despedidas a mais ninguém, a não ser a nossa.
Enquanto trabalho, preparo a recepção ao espanhol, ando com os cães nos tratamentos veterinários e tento ter pachorra para os lados menos controláveis desta vida passageira, também ando em preparações para me pirar para Pequim durante uma semana. Mais uma semana daquelas em que tenho férias, mas tenho que pensar o que raio hei-de fazer sozinha.
No ano passado uma das soluções foi passar uma semana na Tailândia, com a minha mãezinha, e várias em Portugal. Este ano vai de ir sozinha para a China e pronto. Não é propriamente com intuítos de turismo,mas sim para ajudar os meus cunhados com um projecto que aparecerá, brevemente e em exclusivo, neste belogue.
Entretanto ando à procura de escapadelas para Agosto, uma vez que só temos uma semana de férias juntos (e já é um pau!), excluí a Malásia, porque a viagem é muito longa. Isto para grande pena minha, pois há uns anos que tento realizar o sonho de passar,pelo menos uns dias em Kota Kinabalu. Por isso ando à procura de alguma agência de viagens por aqui que faça pacotes para as Maurícias ou, em alternativa, estou a pensar em ir pela enésima vez ao Egipto, seja para mais uma semana de mergulho no mar vermelho, ou para um cruzeiro no Nilo, ainda não sei.
E pronto, estes assuntos vão me afastando do que realmente me preocupa neste momento: estou transferida para Paris, não sei quando vou, não tenho casa, não tenho data para a mudança, não conheço nada da cidade, não....enfim, não...Imaginem-se a ponto de mudar toda a vossa vida, mas sem saber de nada, até porque nada depende de vós. Se isto fosse uma mudança de vida privada, já eu teria casa em Paris a esta hora, com datas de mudança e etc,mas como depende do andamento do nosso déficit orçamental, tanto pode ser adiada para as calendras gregas como pode haver massa já amanhã e põe-nos a tocar daqui pra fora, sem ter nada preparado, de um dia para o outro. Isto é mais fácil para maior parte dos meus colegas que têm mulheres e/ou maridos com disponibilidade e tempo para tratarem de tudo, nem que seja de repente. Nós estamos com as mãos atadas por 8 a 12 horas de permanência diária no escritório.Mas não há-de ser nada. Isto no fim corre sempre bem, não é verdade?

03
Jun 05
publicado por parislasvegas, às 01:32link do post | comentar
Já apaguei esta posta três vezes, decididamente, hoje não me sai nada....
Estou cansada, quero ir pra casa, queria ter direito a descansar, vegetar em frente à televisão e brincar com os meus cães - afinal é sexta-feira. Planeio chegar hoje a casa por volta da meia-noite, ou seja saí de casa para ir trabalhar na sexta de manhã e chegarei a casa por volta das primeiras horas de sábado.
Também tenho chegado à conclusão que, cá para mim, a vida de casada dá-me muito mais jeito do que a de solteira....

publicado por parislasvegas, às 01:21link do post | comentar
Ha, pois é!....

01
Jun 05
publicado por parislasvegas, às 04:54link do post | comentar
Agora que o meu marido debandou para as paragens do extremo oriente, que a minha empregada me resolveu abandonar e pedir férias, estou que nem posso....Deixada ao Deus dará com duas bestas super-exigentes, numa casa do tamanho de um camião TIR, estou bem arranjada estou. Os meus dias têm sido altamente produtivos, pelo menos não me posso queixar de ter tido pouca acção. É uma verdadeira loucura, desde manhã cedo, limpar, alimentar, arranjar coisas domésticas, tratar das minhas bestas, ir trabalhar. Vir do trabalho, limpar, alimentar, fazer jantar para a única humana lá de casa, limpar mais, tratar das minhas bestas,arrumar tudo para o dia seguinte, enfim aquelas coisas que toda a gente faz.Eu é que, realmente, estou muito mal habituada. Também é verdade que após 10 horas a aturar cromos e fazer de D.Quixote, raramente ou nunca me apetece dedicar-me a tarefas domésticas. Para ser franca a única coisa que eu faço lá em casa é cozinhar, limpar a cozinha e,ocasionalmente, limpar ou aspirar qualquer coisa que a empregada tenha passado ao lado, tratar dos cães e dar uns cortes no jardim quando se torna demasiado selvagem. E,para ser sincera, não é muito, nem me pesa por aí além. Embora acompanhe o Xano nas viagens ao mecânico,na minha qualidade de tradutora, nunca trato da manutenção dos carros. Acho que, nos últimos três anos se fui 4 x à bomba de gasolina é muito...E agora, de repente é tudo - carros, cães, casa, trabalho. Bolas, ainda bem que não tenho filhos, porque isto assim já é suficiente.
Agora acabei de me lembrar que deixei os cães dentro de casa (geralmente deixo no jardim, mas hoje chovia torrencialmente) e esqueci-me de selar as escadas para o primeiro andar. Resultado: feita estúpida tive pena das bestas e agora quando chegar a casa, vou ter o primeiro andar todo desaustinado. Como não têm autorização para subir, nas raras vezes que se apanham a jeito, vai tudo à frente:deitam-se e desmancham as camas todas, cócós e xixis por todo o lado (ha é proibido? atão toma lá este pra veres se gostas..), para não falar da destruição de meias, sapatos e qualquer peça de roupa que apanhem. Ora, ainda por cima, o tempo mudou recentemente e tenho uma série de roupas de inverno ainda em cima de uma das camas. Estou mesmo a ver que vou ficar sem elas...
Ainda por cima, hoje é daqueles dias em que vou chegar a casa às 10 da noite. Vá lá vá lá, segunda e terça consegui chegar às 8 o que já não é nada mau. A ver vamos o que me espera...

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