Histórias de uma portuga em movimento.
22
Fev 07
publicado por parislasvegas, às 20:36link do post | comentar | ver comentários (4)

Como não podia deixar de ser apaixonei-me. Agora, para completar o Norte de África só me falta Tripoli. Ficamos à espera do convite do General K...

rendilhados no Riad

 

Marrakchis

 

La Ville Rouge

 

One happy fat lady

 

 

 


14
Fev 07
publicado por parislasvegas, às 15:58link do post | comentar | ver comentários (2)

Dois anos de "amarras" e, como vem sendo hábito, lá vamos fugir os dois para melhores e mais quentes paragens.

No fundo, as comemorações de Fevereiro não correspondem aos dois anos de assinatura do papel com os carimbos, mas sim àquela manhã fria, faz agora 5 anos, em que apanhámos o avião para Copenhague para não mais deixar de dormir na mesma cama.

Aqui e no fim do mundo - bem sabes...

 

 

Ps - Se não fosse isso, cagaríamos para Fevereiro e para o seu Valentim com uma pinta desgraçada. Se há coisa que não suporto são americanas pirosas.


07
Fev 07
publicado por parislasvegas, às 16:38link do post | comentar | ver comentários (2)

Não é porque se começa a alargar por todos os lados e a exibir umas protumberâncias valentes que se deixa de ser gaja, pelo contrário, a verdade é que constato que nunca tive tantos pensamentos ou reacções "de gaja" na minha vida como agora. Não é que goste muito da mudança, mas estou a aprender a viver com ela.

Coisa da qual nunca gostei, mesmo quando tinha mais testosterona, era de ver outra gaja com uma roupa igual à minha. Hoje numa surfada pela net, à procura de trapitos para gente "especialmente gorda" aparece-me esta foto da ruiva das "donas de casa desesperadas"

com elogios à fatiota escolhida. Olha que porra. Bem podia ter escolhido outra coisa em vez de andar a comprar vestidos iguais aos meus, carambas..Mas assim sempre tive a prova de que o vestido em questão resiste mesmo até ao final de uma gravidez de gémeos.

Outra coisa que me tem causado susceptibilidades de fêmea é o assunto "peso". Continuo a vestir o 34-36 para grávidas, mas apesar disso a malta que me rodeia faz questão em apontar o meu "crescimento" quase diariamente com comentários elegantes do estilo "a barriga ultrapassou o rabo (finalmente)". O que, aliado ao médico taliban que me passa raspanetes porque ando com dois quilos mais do que ele acha que eu deveria ter, não me levanta lá muito o moral. Em 19 semanas ( i.e. quatro meses e três semanas) engordei seis quilos, em vez dos quatro e trezentas gramas que supostamente deveria ter se me chamasse Kate Moss, o que não é o caso. Um verdadeiro drama....

Como podem ver pelo decote do vestido que a Marcia Cross exibe, ando a curtir decotes. Eu sou daquelas que acha que se deve aproveitar o que se tem, principalmente quando só se tem uma vez na vida. Pois é. Tenho mamas e exibo sempre que possível.

Claro que também isso incomoda as senhoras anti-despenalização do decote que me rodeiam. Como é possível que uma futura mãe, no seu sagrado papel de dadora de vida, de educadora de uma anjinho, de catequizadora de futruro católico praticante, possa descascar-se toda desta maneira. Igualzinha às desavergonhadas que aparecem na televisão e que, apesar dos dez anos a mais em cima do pelo, fazem questão em mostrar o belo par que a gravidez lhes deu.

Outro incómodo que tenho notado nestas coisas da gravidez é a falta de pachorra - nota-se muito???

Ps - espreitem aqui para ficarem a saber onde é que eu e ali a Marcia vamos buscar os trapos. Ela deve fazer compras em tempo normal, aqui a je é mais nas rebajas totales....

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01
Fev 07
publicado por parislasvegas, às 17:41link do post | comentar | ver comentários (3)

Ontem, a caminho de casa, apanhei na rádio um especial sobre o referendo em Portugal. Neste programa os locutores explicavam a polémica que tem dividido o país entre conservadores e liberais, entre religiosos e laicos. Diziam os senhores da rádio que Portugal era um país muito mais laico e moderno, em termos de mentalidade, do que a Irlanda e que o SIM não tinha ganho em 98 por causa da elevada abstenção.

Ora isto deu-me gosto ouvir, porque não nos chamaram nomes, caracterizaram-nos como um país de pessoas formadas, com uma certa educação, que andam agora a debater uma questão importantíssima (que os franceses já resolveram há muito) e que essa questão apenas é debatida com tanta paixão, porque Portugal tem uma cultura muito marcada pelos valores católicos e conservadores, apesar da maioria da população pregar uma coisa e fazer outra. Acho que os senhores da rádio até nos tiraram bem a foto. Pelo menos a descrição do país não me envergonhou.

Depois passaram a entrevistar uma eurodeputada portuguesa de esquerda. Isso sim é que me envergonhou valentemente. Porque sou de esquerda, porque sou portuguesa, porque não sou eurodeputada e nunca diria tais coisas em relação ao meu país a um meio de comunicação social estrangeiro, se bem que as pense e a diga a toda a hora a outros portugueses como eu.

Há que distinguir entre o que se pode criticar entre iguais, e o que se vai dizer em "prime-time" na rádio mais ouvida de França (das únicas NACIONAIS). Chamar Portugal de retrógrado ", "medieval" e "terceiro-mundista" está muito bem numa mesa de copos e de amigos, ou mesmo num telefonema de insultos a  uma Excelência qualquer. Apregoar isso nas ondas hertzianas francesas para toda a população de françúis ouvir e ficar com AINDA MAIS sentimentos de superioridade em relação aos petits portugais " é um crime lesa-pátria.

Mostra que a senhora não sabe o que é viver "cá fora" e não sabe a vergonha que provocou a inúmeros compatriotas que são capazes de ainda ter ouvido "bocas" dos chauvinistas que trabalham com eles.

O meu único consolo é que o francês dela é muito pior do que o meu...

 

 


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