Histórias de uma portuga em movimento.
30
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 18:59link do post | comentar | ver comentários (2)
Recuperando de um fim de semana a soro no hospital, com uma gastro filha-da-puta , ando a preparar as coisinhas para me pôr na alheta. A partir de Segunda-feira fico em Portugal por um mês. Fico sempre muito contente por rever família e amigos, mas tenho uma certa pena do meu Kiko que, com seis meses, já tem mais horas de voo do que alguns pilotos...

Sábado há festa cá em casa, encomendámos queijos e bacalhau em França que, pelo andar da carruagem, não vão chegar a tempo. Estou a fazer pastéis de nata e a optar pelo plano B de carne de porco à alentejana.

Esta vida de dona de casa anda a dar cabo de mim. Isto de estar com o bebé a tempo inteiro é muito bom, mas sinto que uma parte de mim anda adormecida e isso não é coisa que me agrade muito. Outras mães me dizem para aproveitar, porque este tempo nunca mais se recupera. É uma questão de opções, eu poderia estar a viver sozinha em Paris, a trabalhar 12 horas por dia, a ver o meu filho quando ele já estaria a dormir e o meu marido só em fins de semana ocasionais. Parece-me que a escolha era óbvia. Antes dona de casa desesperada do que mulher ressabiada.

Por falar em mulheres, estou farta até aos cabelos da conversa do peso da gravidez e como toda a gente se gaba de o ter perdido em tempo recorde.  Parabéns  a todas e  ainda bem, mas  10 quilos perdem-se em 15 dias, 30 já não desaparecem assim tão rapidamente. Na generalidade até ando satisfeita comigo, apanhei o ritmo de uma hora de exercício por dia, 120 abdominais e 10 quilos de pesos em exercícios vários, não está mal. Este mês perdi 3 quilos, mas isso não ajudou porque tinham sido os quilos que ganhei estupidamente durante o Natal. Quer isto dizer que voltei à casa de partida e ainda preciso de perder uns bons 8 para ficar decente, mas pelo menos a banha está a desaparecer a olhos vistos.

É por isto que me irrita não estar a trabalhar. As minhas preocupações reduziram-se ao cócó do bebé e aos quilos da minha cintura. É triste....

21
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 18:29link do post | comentar | ver comentários (3)
Só para abrir o apetite. Isto pode ser muito pequeno, mas também é muito bonito. E agora digam lá que não se nota que tenho um Mac...
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publicado por parislasvegas, às 10:22link do post | comentar | ver comentários (2)
    A vida tem destas ironias, foi preciso sair de Paris para fazer amigos franceses.

  Também é verdade que agora entendo melhor qualquer francês, não por uma questão de conhecimento da língua, mas sim por uma questão de referências culturais.

    Antes de viver em França eu era, como quase todos os portugueses da minha geração, completamente ignorante de quase tudo o que era francês. As minhas referências estavam em Londres e Hollywood. Por isso é que eu gosto de mudar de país com frequência, fica-se sempre mais rico. Não há pior do que ter os horizontes estreitos.

    Mas dizia eu que, à conta de conhecermos a francesada local, fomos convidados para uma festa este fim-de-semana, que foi a primeira vez que fizemos uma noitada desde que eu descobri que estava grávida (a última foi em Novembro de 2006!!!!). A festa teve todos os ingredientes para ser divertida - gente gira, boa comida, boa bebida e música da "nossa juventude", ao som da qual toda a gente fez figura triste (a mesma do que quando tínhamos 15 anos...). Mas tudo tem um preço. Neste caso foi chegarmos às tantas da manhã a casa e eu ter que me levantar para tomar conta do Kiko algumas horas e muita ressaca depois.


    O Domingo estava a correr mais ou menos até o nosso vizinho do lado decidir pegar fogo à casa dele. Não sei se estão a ver o filme - fumos pretos a invadirem o nosso jardim e berros da família ao lado e eu que pensei que já estávamos todos a ser devorados pelas chamas (afinal de contas eu e o Kiko tínhamos acabado de adormecer para a sesta do meio da manhã). Mas foi só o tempo de ir acordar o meu marido e pegar no bebé para sair de casa que os bombeiros já cá estavam com um aparato tal que mais parecia um incêndio florestal. Isto tudo deve ter demorado dois minutos (a ilha é MESMO pequena) mas já deu para me pregar um susto do caraças.

    Entretanto a Shar Pei está com uma otite valente e passou o fim do dia de ontem a tremer de febre. O que vale é que nesta casa a farmácia dos cães está tão apetrechada como a dos humanos (precisamente por causa da mania que a Shar Pei tem de adoecer gravemente aos Domingos e feriados) já a temos a antibiótico e doses de paracetamol para a dores. No fundo, já não se pode ter um belo de um Domingo de ressaca....

15
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 11:45link do post | comentar | ver comentários (3)
Os dias vão passando iguais, entre as crises de dentes do Kiko e o início da habitual constipação que acompanha o desmame de todos os bebés . Valem-me São Harper e São Foreign Affairs que me mantêm o intelecto desperto no meio de tanta sensaboria de vida de sopeira.

Entretanto, maior parte das pessoas que conheço parece estar em crise. Doenças, falências financeiras e percas de empregos. Tudo numa segunda-feira só. Eu já vinha vendo vir a tempestade, mas quem está no meio do furacão acha sempre que não é tão mau assim até ficar sem telhado.

Continuo pendurada. À espera de decisões e a ficar cada vez mais irrequieta. Eu que sou uma pessoa tão adaptável, posso dar-me bem no céu e no inferno, mas detesto purgatórios e limbos. O clima é demasiado enevoado para mim.

Os planos para a escapadela de Fevereiro começaram em grande: uma viagem a São Tomé com visita às belezas da ilha tanto à superfície como debaixo do mar. Depressa a megalomania passou. Horas de avião. Vacinas da Febre amarela. Tratamentos anti-palúdicos . Estamos velhos para essas merdas . Mas sonhar não custa nada e um dia ainda havemos de ir à Ilha do Príncipe, que quando metemos uma ideia na cabeça é difícil fugir-lhe.

Entretanto nesta semana que passou já andei (ciberneticamente, claro) no Qatar, no Dubai, na Jordânia e em Israel. Em todo o lado faz mais frio do que cá. Voltámos à casa de partida. Se calhar vamos fazer algo que já não fazemos há seis anos - passar férias em Portugal. Dizem que a galinha da vizinha é sempre melhor do que a nossa. Passados estes seis anos fora do país, começo a ter as minhas dúvidas. Parece-me é que as nossas cacarejam demasiado...

Agora que todos os meus dias são Domingos, dou por mim a ansiar pelo dito. O único dia da semana em que me parece que a vida bate certo .


09
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 09:20link do post | comentar | ver comentários (2)

O Kiko sentado a conversar com os seus brinquedos

O Kiko numa grande conversa

Como se pode ver, continua um bebé bem disposto e sem problemas. Aprendeu a sentar-se nestes últimos dias e agora já nem se desequilibra . Como se pode ver neste vídeo manhoso, até já consegue ter as mãos ocupadas e continuar sentado. Um verdadeiro desafio de coordenação nesta idade.

Adora atirar  coisas ao chão para nos ver a apanhá-las e palra imenso com os brinquedos (mais com eles do que comigo). O elefante azul que a R. lhe ofereceu tornou-se o companheiro inseparável e continua a adorar livros, especialmente um que a avó lhe ofereceu este Natal.

Tento limitar ao máximo os brinquedos que fazem barulhos, dizem que muito didácticos , mas isso deve ser para as mães que não estão permanentemente em casa a enlouquecer aos bocadinhos por ouvir a mesma musiquinha 500 vezes ao dia...

Já não dorme tanto, o que no caso do Kiko é terrível porque ele nunca dormiu muito durante os dias. Sesta não é com ele. Mas desde que continue a dormir as 8 horas seguidas à noite, como já faz desde os 3 meses, quero lá saber. Ando um bocadinho exausta de me levantar todos os dias entre as 6 e as 7 da manhã. Desde a universidade que não fazia isto todos os dias, mas aí tinha eu os meus 18 anos fresquinhos. Estou velha para estas cavalgadas,

Agora que deixei de dar de mamar é que me está a dar a quebra. Por um lado não faz sentido, por outro mostra que o corpo humano está feito para optimizar todos os recursos. Enquanto foi preciso andei toda energética, agora que já não estou a alimentar a criança, quebrei. Mas ainda preciso de ser eu a cuidar dele 24 horas por dia, de maneira   que agradecia o retorno da pica com que andava, se faz favor.

O Kiko tem passeado muito no último mês, mas sem ver nada, porque adormece no carrinho e passa o tempo todo em que andamos na rua a dormir que nem um santo. Com tanta confusão cá em casa, de tanta visita familiar , ele não pôde andar no chão para se exercitar (ainda era pisado por algum parente distraído) e acho que está um pouco atrasado em motricidade . Detesta estar de barriga para baixo porque não gosta de fazer força nos braços para continuar com o pescoço levantado. Em compensação adora estar sentado e acho que ele não tem dormido por causa disso mesmo. Tanta brincadeira por viver, tão pouco tempo para brincar.

Come papas e frutinhas e já começou com os legumes. Detesta fruta, especialmente banana, faz umas caretas tão sentidas que até me parte o coração dar-lhe aquilo. Mas continuo a insistir. Todos os dias lhe dou uma refeição de fruta, com muita careta e arrepio à mistura. Quanto ao puré de cenoura (sem sal, claro), que não consigo nem sequer cheirar, ele come alegremente e pede mais. Vá-se lá perceber o paladar dos bebés...

Têm sido seis meses de novidades, descobertas, muitas alegrias e algum cansaço. Estes  têm sido tempos espectaculares. Quem me dera que continuassem para o resto das nossas vidas.

 

07
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 15:16link do post | comentar
Ultimamente tenho dado de caras com a nova campanha do Turismo de Portugal /aicep/ MEI em todas as revistas que leio - que são estrangeiras, claro - e devo dizer que é coisa que me entristece . Nada tenho contra o slogan Europe's West Coast , muito menos contra uma campanha paga na imprensa internacional que realmente interessa whatever that means ), mas oponho-me veemente  às fotos utilizadas na campanha.

Supostamente as fotos representam portugueses conhecidos no mundo inteiro. Do que eu tenho visto, qualquer estrangeiro só conseguirá identificar o Mourinho e o Cristiano Ronaldo e, a muito custo, talvez a Marisa (caso seja amante de world music ). Convenhamos que nem eu reconheço o resto da malta que, obviamente, devem ser muito famosos lá em casa deles.  Isto, para mim, é reduzir o nosso país ao fado e ao futebol, quando o alegado  objectivo  da campanha é dar uma nova imagem a Portugal.

Eu até nem sou de dizer mal destas coisas e ando sempre a defender que deveríamos gastar mais dinheiro em promoção. Toda essa massa é muitíssimo bem gasta num país onde os recursos naturais só são aproveitados em prol do turismo (não vamos começar agora com a conversa das energias renováveis senão nunca mais daqui saímos, mas a verdade é que não consigo perceber como é que não aproveitamos a força da ondulação das nossas costas, nem o nosso terrível vento atlântico e muito menos os 300 dias de sol por ano. Mas isso é outro post ). E cá estamos a tentar fazer uma campanha inovadora que nos leva exactamente à casa de partida, muito obrigado.

Dão-se alvíssaras ao estrangeiro que reconhecer algum dos outros gajos desta campanha. Obviamente desqualificados deste concurso estão os familiares dos fotografados e estrangeiros residentes em Portugal.


 

05
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 22:54link do post | comentar | ver comentários (2)
O Kiko está a chegar ao sexto mês e a amamentação está praticamente terminada. Com grandes dores de coração para mim e sem grandes dramas para ele. Assim é que deve ser.

Muito lentamente estou a começar a pensar em refazer a minha vida, procurando alternativas profissionais, fora da minha tradicional ocupação, mas dentro da minha área académica.

Quem me conhece sabe que  para além de trabalhar muito, também tive muita sorte. A sorte é um factor que nunca deve ser descurado na vida. Quantos milhares de pessoas trabalharam tanto ou mais do que eu sem nunca conseguirem realizar os seus sonhos profissionais. Eu sou uma das poucas pessoas que conheço que estava a trabalhar em algo que sempre quis e que o fazia por pura paixão. Igualar isso agora vai ser difícil. Mas estou por tudo.


Ontem tive uma conversa surreal. Perguntei a uma funcionária de uma das muitas instituilções internacionais que existem nesta ilha se não precisavam de pessoal lá no escritório. A dita pessoa, que por acaso até era uma gaja, disse-me logo que sim senhor, que estavam sempre com falta de gente e tal, e perguntou-me qual era a minha experiência profissional, Quando comecei a debitar os meus doze anos de labuta, a cara dela alterou-se e disse-me com um sorriso muito amarelo que infelizmente eu tinha habilitações e experiência a mais e etc. Conversando com outras pessoas acabei por perceber que, apesar de muito mais velha do que eu, ela tinha a mesma experiência profissional e as mesma habilitações. Obviamente não foi a pessoa indicada para discutir o assunto. Sou concorrência directa, claro que esta pessoa nunca me vai ajudar. Mais do que isso, acabou a dar-me um sermão sobre filhos e a importância de acompanhar as crianças e tal.  Que parece que se tornou o desporto favorito de gajas com mais 20 anos do que eu que nunca acompanharam os filhos e que nem sequer deram de mamar. É incrível como, quando se é mãe há pouco tempo, toda a gente parece ter um conselho para dar. Principalmente se fizeram merda com os próprios filhos, pensam que têm autoridade para cagar sentenças sobre os dos outros. É que não há paciência...

Se estivesse em Portugal, não pensaria por um segundo em voltar a trabalhar com o Kiko com seis meses, mas como vivo numa terra em que as pessoas só trabalham das 8 às 14, uma terra que tem uma das maiores taxas de crescimento da UE e o único país da União que tem superhavit orçamental (uma figura tão mitológica como Afrodite...) claro que penso nisso, porque sei que vou ter tempo para o meu filho e dinheiro para pagar a alguém que tome conta dele enquanto eu estiver a trabalhar.

Por outro lado, e coisa estranha, recebi um mail duma Fundação internacional muito famosa, para a qual enviei o meu curriculum há cerca de seis meses, com o novo "don't call us we call you" que é: "actualize o seu curriculum.  Não foi aceite há seis meses, mas é tão bom, tão bom que não o queremos perder". Sem dúvida uma maneira super-elegante de mandar alguém à merda.

Entretanto vou me acomodando à minha condição de dona de casa, cada vez menos desesperada...

04
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 16:18link do post | comentar
Este ano estou muito perdida, ainda mais do que já vem sendo hábito...Na véspera de fazer seis anos que deixei Lisboa, encontro-me numa situação absolutamente inédita que me impede de pensar naquilo que quero fazer da minha vida. Pela primeira vez, tenho que chegar à conclusão que não tenho planos. só direcção (já não é mau...).

Ontem estávamos a ver os vídeos do nascimento do Kiko e reparámos que o Xano aparece sempre todo stressado ao telefone a tentar ver se não ficamos com os móveis na rua, se conseguimos uma data indicativa para mudar de casa, se conseguimos organizar as coisas para transitar de um país para o outro dentro dos prazos dos contratos da casa, da electricidade e etc etc. Eu andava prá li a pairar no ar, como se estivesse a flutuar, apesar da minha recém adquirida gordura. Apareço sempre a falar muito baixinho, de uma maneira muito suave e maior parte das vezes estou a falar directamente com o Kiko, ignorando o resto das pessoas à volta e a confusão total em que a nossa vida estava na altura.

Só sei que acabei de chegar, que andei quase seis meses com um bébé debaixo do braço, em viagens de avião, aeroportos, ligações, taxis e casas emprestadas. Só sei que agora só quero é sossego e paz, para poder falar muito baixinho com o meu bébé que cresce tão depressa, que daqui a uns meses já não será só meu, tão acordado para o mundo que ele já anda.  Agora que organizei a nossa casa (que separei as cuecas do feijão verde como dizia uma amiga) e que finalmente começo a conhecer pessoas, ainda não me apetece resolver seja o que fôr só por estarmos em Janeiro.

As resoluções para este ano estão adiadas sine die. E o mais engraçado é que me sinto altamente feliz com isso.



publicado por parislasvegas, às 16:07link do post | comentar | ver comentários (2)
Ouça um bom conselho, eu lhe dou de graça...já dizia o Chico.

Paris é uma cidade enorme, cheia de coisas bonitas para ver. Cada um tem os seus roteiros e estes sítios faziam parte dos meus:



Em Saint-germain existe um outlet que se chama "mouton à cinq pates" que vende vestidinhos de designers a preços muito módicos. É preciso procurar nas pilhas de coisas que não interessam a ninguém, mas lá se conseguem umas coisinhas jeitosas. Comprei lá os meus Moschinos e os meus Ferrettis. É um gozo.

Ainda em Saint-Germain o que é bom é fazer um valente window shopping. Ali há de tudo - a Dior e a Chanel, a Vuitton, etc e é um bairro espectacular para voltinhas sem destino especial. Para beber um chá, recomendo a loja da Shangai Tang, mas tens de passar pela secção de roupa, o que é capaz de ser bastante perigoso para a carteira. Igualmente perigoso para a carteira, mas agradável aos olhos e ao palato é almoçar no Café da loja Armani onde param alguns dos homens mais bonitos de Paris (não forçosamente heteros).

No 16º bairro, entre rue Saint Didier e a rue de la pompe fica uma lojinha minúscula de acessórios e roupa vintage (maneira fina de dizer 2ª mão) vendem coisas espectaculares e a bons preços, desde pulseiras Gucci a vestidos de noite Versace e tailleurs da Channel. Passando por lá, o melhor é ir almoçar à Madame Olga, no restaurante russo que tem os melhores ovos escalfados com caviar de salmão que já comi na minha vida.  Para quem gosta de comida libanesa, mesmo à frente da Madame Olga existe um pequeno libanês, onde os portugueses são muito bem tratados e se come lindamente.

Ainda no 16º (era onde eu trabalhava, por isso é o que eu conheço melhor) há uma livraria em plena Av. Victor Hugo, cujo dono deve ter uns gostos muito estranhos porque os livros esotéricos convivem alegremente com o último grito dos best sellers.

Mas Paris é uma cidade ideal para te perderes, andar a pé nas imediações do Louvre, passear por Montmarte, vaguear nos campos elísios. Mais vale andar sem roteiro, meter o nariz nas pequenas lojecas de comida gourmet, ir às floristas, às padarias. No caso de andares a vaguear, cuidado com a carteira (isso é universal). No caso de andares a conduzir, arma-te com toda a paciência do mundo, e lembra-te que a prioridade é à direita e que as rotundas têm a prioridade ao contrário.

Se conseguires aturar as filas do tamanho do mundo aproveita para ir ao Museu d Orsay, ao Museu do Quai Branly e ao Museu de cultura oriental da Av. d Iéna. Se não tiveres pachorra, aproveita e vai ao cinema ver um dos filmes franceses que sairam agora e que não temos oportunidade de ver em Lisboa.

Aproveita!



03
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 10:08link do post | comentar
Já organizei centenas de fotos que estavam ao molho, já gravei uma música digna de um anúncio radiofónico, já personalizei o mac todo e mudei de browser por causa do rich text do sapo, isto tudo nos intervalos das comidas, fraldas e brincadeiras do Kiko, que anda um bocadinho chateado com a atenção que a mãe está a dar a esta coisa branca que lhe ocupa o colo.

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