Histórias de uma portuga em movimento.
27
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 15:08link do post | comentar | ver comentários (3)

Percebo e partilho toda a indignação que tenho lido nos jornais e nos blogues portugueses em relação ao caso da Alexandra. Mas é preciso entrar em nacionalismos estúpidos? é preciso dizer  que os russos são todos uns brutos, alcoólicos e as russas todas umas prostitutas embebidas em vodka? Não haverá más mães em Portugal? 

 

Gostaram do que viram quando viram os ingleses a denegrir Portugal e os portugueses por causa do caso da Maddie? Então?? Mas que merda vem a ser esta??

 

As pessoas deviam concentrar-se no pouco que (infelizmente) se pode fazer por esta menina e absterem-se de alarvidades, os russos são como todos nós: há-os bons e maus, porcos e limpos, bêbados e sóbrios, trabalhadores e preguiçosos. A grande maioria deles são como a grande maioria dos portugueses: preocupados em trabalhar para dar de comer aos filhos. Because the russians love their children too. Vamos lá a deixar-nos de xenofobias que isso nem parece nosso.


publicado por parislasvegas, às 08:22link do post | comentar | ver comentários (6)

 Já passei por muitas fases desde que saí de Portugal: a fase em que acompanhava tudo o que se passava no país e que tinha saudades loucas de casa, a fase em que não queria saber de nada e não sentia falta nenhuma, a fase em que queria saber, mas ficava enojada com tanto disparate e a fase do optimismo estúpido em que tudo o que era português era bom.

 

Ou seja, dentro ou fora, continuo uma portuga típica, com sentimentos esquizofrénicos em relação ao meu país e aos meus conterrâneos.

 

A minha prima diz-me que o meu maior problema de cabeça é o relacionamento que tenho com Portugal, eu tento explicar-lhe que ela, enquanto italiana, nunca conseguirá perceber a maluquice da portugalidade. 

 

Agora ando numa fase de acompanhar tudo o que se passa, mas a esforçar-me por não fazer juízos de valor. No entanto, isto é demais para mim. Aliás, acho que é demasiado até para 10 milhões aguentarem em colectivo.

Só na última semana, os chorrilhos de asneiras nos telejornais, no parlamento, nos debates, na campanha eleitoral, a piroseira dos Globos d'Ouro e, last but not least, o caso da Alexandra, têm-me feito contorcer de dores na alma.

 

E depois, isto da internet é tudo muito bonito, especialmente porque é democrático e permite que qualquer imbecil opine em qualquer lado (eu incluída). É alucinante a quantidade de comentários nos sites dos jornais nacionais de grande tiragem que são boçais, ordinários, mal escritos ou simplesmente idiotas.

 

Este fenómeno não é português, é global, a estupidez humana não é exclusivo nosso, muito embora às vezes pareça que nos doutorámos em parvoíce, com tese em imbecilidade colectiva. Quanto um diz mata, há logo vinte comentários a seguir que dizem esfola e com erros de ortografia e gramática.

Palavra d'honra que às vezes, por muito que me esforce a ler determinados posts ou comentários não consigo perceber o que a pessoa quer dizer, tal não é a algarviada.

No fundo, quem não consegue falar ou escrever em condições também não consegue pensar, e isto não só um problema de educação nacional. Os meus bisavós eram iletrados e falavam bem, com clareza e lógica. 

 

Mas que porra, e eu que tinha prometido a mim mesma não me chatear mais com isto.

 


26
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 09:13link do post | comentar

Na minha vida vem tudo aos grupos.

Quando são azares e desgraças, são aos magotes, quando ando em maré de felicidade são boas surpresas aos cachos, quando estava desempregada recebia as ofertas de emprego sempre em grupos de duas ou três ao mesmo tempo, quando estava solteira apareciam-me sempre vários pretendentes simultâneos.

 

Os intervalos são áridos. Períodos de seca em que nada acontece. 

 

Esta semana está muito complicada e aparecem-me sempre mais e mais coisas para fazer. Como ando mal habituada, só me apetece gritar.

 

Tenho a certeza que algumas pessoas que têm empregos trabalham menos do que eu neste momento.

 

O que era bom que aparecesse agora era dinheiro. E, já agora, aos magotes (essa nunca me aconteceu).

 

 


22
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 16:09link do post | comentar

Sabem aquelas coisas que os portugueses dizem de Portugal? Que não há direito, que isto só neste país, que nem parece Europa, que terceiro-mundo, que desorganizado, que retrógrado e tal? Bom, há muito tempo que insisto em dizer que tudo isso está correcto, mas também acaba por envenenar a maneira portuguesa de estar na vida e no mundo. Numa frase - todos se queixam e ninguém mexe uma palha para melhorar a situação- isto tem-me intrigado a vida toda porque não compreendo como é possível que um povo inteiro identifique os seus erros, mas nunca os corrija.

 

Nos últimos anos tenho desenvolvido a teoria da pobre comparação - os portugueses não são pessoas muito viajadas e têm tendência a pensar que tudo o que é estrangeiro é melhor do que o produto nacional. Claro que isto só justifica a parte das críticas, mas não justifica a parte da inércia. Aliás, a grande característica do povo português é justamente essa - a inércia. Pelos vistos, dar novos mundos ao mundo esgotou-nos para todo o sempre.

 

Só para animar o espírito derrotista do portuga médio gosto de postar aqui situações que "só em Portugal", com a diferença que, não se passam no nosso país, mas sim nesse mítico éden de perfeição que se chama "o estrangeiro".

 

A título de exemplo, descrevo a minha ida de hoje ao hospital com o Kiko, para a última consulta do pós-operatório com o cirurgião pediátrico que o operou a semana passada (a nada de grave).

Chego ao bairro do hospital e deparo-me com o caos total. Centenas de carros estacionados por todo o lado, uns na diagonal, outros quase no meio da estrada, etc. Devia ser o dia das consultas externas.

Entro no parque subterrâneo e deparo com dois artistas estacionados de viés, ocupando dois lugares em vez de um. Faço os três andares do parque e nem um lugarzinho para amostra. Volto para cima e não consigo sair com a bisarma do Mercedes porque um dos pacientes perdeu a paciência e largou o Jeep no meio do parque a bloquear entrada e saída. Lá saí do parque, deixando para recordação um risco cinzento e profundo na carroçaria branca do Jeep (em Roma, sê romano).

Estacionei a vários quarteirões do Hospital, saquei do carrinho do puto e fui a pé. Chegando à estrada esperei 10 minutos para conseguir atravessar porque não existem passadeiras ao pé do hospital. Aliás, nem ao pé nem longe. Talvez não existam passadeiras porque também não existem passeios. Os caminhos são de terra batida. E isto no centro da cidade.  Depois foi tentar entrar com o carrinho no hospital. Nem imagino a ginástica de quem precisa de entrar com uma cadeira de rodas. As portas não são nem automáticas, nem se fixam abertas, isto num hospital construído há dois anos.  Bom, lá entrei utilizando a técnica do cú: empurra-se a porta com o traseiro, fixa-se a porta com o traseiro e empurra-se o carrinho para dentro do edifício. Quem tem cú, tem tudo.

Parte positiva: esperei só um quarto de hora pela consulta e não a paguei. Como aliás, não paguei as últimas quatro, porque o médico considera que o serviço de acompanhamento da criança depois da operação está incluído no preço da operação propriamente dita, e isso, tal como os passeios de terra batida, o caos no trânsito e a falta de passadeiras, só neste país.

 

Fomos depois dar uma voltinha pelo centro. Estacionei num dos parques municipais (a pagantes), que é suposto ter vigilância permanente. Quando quis voltar para casa, mais uma vez não conseguia sair porque houve uma anta que estacionou o Subaru no meio da faixa de rodagem, apesar das centenas de lugares livres. Depois de muita manobra lá consegui passar, desta vez sem bater.

 

Tanto no hospital como no outro parque fui queixar-me aos seguranças da maneira como os outros idiotas tinham estacionado. Em qualquer outro país se chamaria a polícia e o reboque. Aqui encolhem os ombros e deixam ficar.

 

Dois anos a viver nesta ilha e raramente vejo polícia de trânsito, só estão presentes nas bermas das auto-estradas para medir a velocidade (máximo 100 Km/h, deve ser com medo que o pessoal acelere e caia ao Mar...). Claro que isto é um país tão avançado quanto o nosso e claro que compraram câmaras com radares para detectar a velocidade e fotografar os infractores, mas essas câmaras não funcionam desde que foram instaladas porque o Governo as comprou defeituosas e a empresa que as vendeu esfumou-se no ar.

 

Faz-vos lembrar qualquer coisa???

 

 


20
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 20:31link do post | comentar

A minha paixão por carros é conhecida dos meus amigos e de quem lê este blogue. Especialmente calhambeques.

Comecei há cerca de 6 anos, quando comprei o meu primeiro carro usado, um Porche de 1988, que me deu chatices atrás de chatices, mas que comprei, como todas as mulheres compram carros, por ser muito bonito, pequeno e, pensava eu, fácil de guiar.

Afinal, a estética manteve-se, mas passado seis meses, já eu tinha investido uma pequena fortuna na máquina, a pintá-la de novo, re-estofar o interior, etc etc e a merda do chaço parava a cada 2 Km que fazia.

 

Vi-me livre do Porche e comecei a guiar o carro do meu marido, um Jaguar XJS do início dos anos 90, enquanto ele comprou um carro americano dos anos 60.

Vendido o Jaguar e chegados a um país onde se guia à inglesa, eu insisti num carro que fosse quase novo, fiável e com volante do lado direito, para transportar o meu filho.

 

Durante quase um ano guiei um Renault Scenic de 2002 que quase me enlouqueceu, porque apesar dos 1600 de cilindrada andava que nem uma carroça de cavalos cansados.

Eu sou mãe, sim senhor, mas não quer dizer que tenha de guiar um carro que não acelera.

 

Um dos meus amigos veio salvar-me da minha tristeza, quando me ofereceu um Mercedes 500 SE de 1989. O carro, que vale cerca de 4,000 euros no Reino Unido e que ficou nas minhas mãos por 100 Euros (por isso digo "ofereceu"), porque está num estado lastimável. Felizmente é um Mercedes e anda como um verdadeiro V8, mesmo com o motor lixado e vai andar assim até dar o peido mestre, altura em que vou ter de gastar dinheiro num carro novo. Aproveitei para vender o Scénic.

 

Guiar este chaço é espectacular - com a largura de um Range Rover e o triplo do comprimento de qualquer utilitário - toda a gente se desvia de mim no trânsito. O pior é navegar pelas ruas estreitas da cidade medieval e estacionar, principalmente em parques subterrâneos, feitos para os carros do século XXI. Mas, com risco aqui e pancada ali, tudo se consegue.

 

E depois, mesmo com 20 anos, tem interior em couro, é automático, tem A/C, ABS, tecto de abrir e comprámos um rádio para ligar o Ipod, para não se notar a diferença tecnológica (o original ainda era de cassete). Na net não consegui encontrar nenhum igual ao meu: cinzento claro com o interior em bordeaux. Mas fica este, para terem ideia da bisarma.

 

 

 

Vou ter pena quando este carro morrer, porque acho que é a máquina mais segura que já guiei, e a mais feia também. E, ao contrário do Scénic, acelera que cola passageiros ao banco.

 

 

tags:

18
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 13:07link do post | comentar

 Faz hoje 24 meses que não trabalho. 24 meses que deixei de ter colegas, deixei de ir aguentar trânsito, ir ao escritório, aturar gente chata e conhecer gente interessante. E tenho saudades.

 

A meio dos anos 90 toda eu era barragens e pontes, tamanho do emalhamento das redes de pesca, quotas e o diabo-a-sete. O novo século chegou sem férias e sem fins de semana, com dias em que nem eu sabia em que país estava, cimeiras de chefes de Estado e conferências internacionais. Conheci alguns dos meus heróis, lidei com gente estúpida, acomodei exigências parvas e muitas vezes deitei a cabeça na almofada a pensar que o mundo está entregue aos bichos.

 

Vieram os anos das pernas artificiais desenroscadas à minha frente e dos telefonemas da máfia. Terminei o meu périplo a discutir componentes de satélites e os rótulos de azeite. 

 

Tenho uma das profissões mais loucas do mundo (literalmente) e tenho muitas saudades de a exercer. E a  dois anos de distância, até os piores tempos me parecem agora divertidos.

 

Para mim, estes são novos tempos, tempos de mudança. De começar coisas novas e deixar toda uma vida para trás. Ando nostálgica, mas altamente entusiasmada com a ideia de desconhecido.

 

Ou não fosse eu louca.

 


13
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 13:31link do post | comentar

 Já começaram as caloraças. O ano passado o Verão começou em Abril e este ano toda a gente se andava a queixar da chuva (decidam-se, caraças), de maneira que desde Sexta-feira passada começou o calor a sério e mal se consegue andar na rua. Agora vai ser isto até Outubro. Eu não me queixo. Quero é aproveitar a canícula ao máximo e armar o meu filho de écran total, chapéu e óculos escuros.

 

Eu já ando desde o Inverno com protector 30 na cara (o Sol aqui é lixado em qualquer altura do ano) e agora vou ter que aumentar para 50, mesmo assim andamos sempre escurinhos. Só o miúdo, que nos saiu alemão é que continua branco como a cal.

 

O fim de semana passado, resolvemos aproveitar o início do calor e rumámos ao território ocupado para gozar as praias desertas e de areia fina. Quase não existem infra-estruturas turísticas, mas conseguimos ficar num sítio limpo, ao contrário da primeira vez que fomos.

 

Ainda não há tartarugas a nidificar, mas a paisagem é espectacular, assim a modos que um Alentejo com montanhas. E depois há a cor do Mediterrâneo que é verdadeiramente espectacular.

Na praia onde estivemos a água era tão transparente que enganava, o fundo parecia muito menos profundo do que era na realidade e qualquer distracção nos deixa sem pé. Para quem é bom nadador (como eu, sem me querer gabar) não é problema, mas alguns estrangeiros vêm-se em apuros e as praias daquela região não têm vigilância.

 

A praia dourada

 

A igreja (abandonada) de Dikarpaz, com a mesquita em fundo.

 

 

Aproveitámos também para visitar a zona.

A ocupação desta área pelo exército Turco em 1974 provocou a fuga dos cristãos para o lado Sul da Ilha. Todas as aldeias têm a antiga igreja ortodoxa, muitas vezes transformada em estábulo para os animais.

Uma das poucas que está mais ou menos conservada é a de Dikarpaz, muito embora não funcione (apesar de algumas famílias cristãs terem permanecido na aldeia), a mesquita data dos anos 70.

 

A companhia, apesar de estranha, foi a mais divertida que poderíamos ter: três espanhóis, uma ucraniana, uma letona e nós dois portugueses.

As conversas eram feitas em castelhano polvilhado de expressões e piadas em russo. Como sempre com pessoas que conhecem bem a ex-URSS a noite foi regada com boa vodka. A nossa estadia no Leste europeu faz com que nos agreguemos a ibéricos com o mesmo tipo de experiência.

Estranhos estes latinos eslavizados, mas divertimo-nos que nem uns loucos.

tags: ,

07
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 13:20link do post | comentar | ver comentários (2)

Esperei quase dois anos para fazer este post. Isto porque sei que grávida utilizadora da internet é um bicho perigoso e demasiada informação quando uma pessoa está de barriga pode ser contraproducente. Por isso, se a minha amiga estiver grávida, passe para outro blogue JÁ!

 

Há realidades de que não se fala. Os partos, os pós-partos e nojices afins são mencionados em artigos científicos ou murmurados à boca pequena entre mulheres, o que eu acho muito bem. De toda a informação que li quando estava grávida nada me poderia preparar para o horror dos primeiros quinze dias de recuperação de uma cesariana. Mas eu acho que o essencial ninguém me disse: que era preciso paciência e estoicismo. Resistência à dor física e acima de tudo NUNCA OLHAR PARA A BARRIGA.

 

Falo disso agora, porque a semana passada apanhei o primeiro susto de gravidez possível nos últimos dois anos. E entrei em pânico.

Analisando friamente o porquê do pânico percebi que não tenho medo da responsabilidade de um novo filho, ou preocupação com uma (nova) mudança de vida, mas sim  terror completo de passar por outra cesariana e consequente recuperação. Estúpido, mas é verdade.

 

Porque nunca ninguém me avisou que a recuperação da operação em França era feita quase a frio, e que eu teria de escolher entre amamentar e os analgésicos (escolhi a primeira, claro). Se tivesse sido avisada talvez tivesse feito outra opção. Ou talvez não.

 

Resumindo, passadas 8 horas da cirurgia já estava em pé e a tomar menos paracetamol do que tomo normalmente para uma dor de cabeça. O que me lembro dessas duas semanas é de uma dor física constante e de ter um desejo só: morfina.

 

Não tive inseguranças de mãe de primeira viagem, não tive dificuldades em amamentar, não tive problemas em tratar do bebé ou em relacionar-me com ele, não tive problemas em acordar a cada três horas, nada, nada. Só aquela filha-da-puta da dor lancinante de ter as entranhas a tentarem reconstruir-se.

 

Os primeiros três meses não foram fáceis, e depois passou. Passou tudo, menos a memória.

Claro que vale a pena, mas não estou desejosa de revisitar esses momentos.

 

E já agora, repito NUNCA OLHAR PARA A BARRIGA. Se eu soubesse essa tinha-me poupado um desgosto (pelo menos durante seis meses).

E sim, é verdade, volta tudo ao que era, mesmo quem, como eu, demora dois anos a normalizar, normaliza sim.

O inchaço, a deformação, os quilos a mais, tudo isso passa. E o grande amor que são os filhos esse, fica para a vida.

 


05
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 11:42link do post | comentar | ver comentários (1)

Como toda a minha geração, lamento o desaparecimento do homem que me despertou o interesse para o cinema de animação. Já crescidinha, continuo completamente viciada em coisas como esta:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Obrigado Vasco!


04
Mai 09
publicado por parislasvegas, às 19:44link do post | comentar

Ultimamente tenho tido a sensação que esta Ilha anda à deriva por mares e oceanos. Isto porque:

 

1) Faz um calor que não se pode;

 

2)Chove a potes (e Senhores, não é água, é lama!);

 

3) Está um vendaval tremendo, as palmeiras dobram.

 

Pelas minhas contas devemos estar a passar o Equador. Em breve atingiremos o Pólo Sul.

Eu aviso quando chegarem os Pinguins.

 

(E daí também pode ser a tal de "climate change" de que o Al Gore tanto fala).

 

tags: ,

mais sobre mim
Maio 2009
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
11
12
14
15
16

17
19
21
23

24
25
28
29
30

31


arquivos
2014:

 J F M A M J J A S O N D


2013:

 J F M A M J J A S O N D


2012:

 J F M A M J J A S O N D


2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D


2008:

 J F M A M J J A S O N D


2007:

 J F M A M J J A S O N D


2006:

 J F M A M J J A S O N D


2005:

 J F M A M J J A S O N D


2004:

 J F M A M J J A S O N D


pesquisar neste blog
 
subscrever feeds
blogs SAPO