Histórias de uma portuga em movimento.
01
Dez 07
publicado por parislasvegas, às 17:19link do post | comentar


14
Nov 07
publicado por parislasvegas, às 10:57link do post | comentar | ver comentários (2)

Aqui guia-se à direita.

 

Esta manhã dei por mim a dizer: "filhadaputa já estou fora de mão outra vez!" por duas vezes.

 

 Só que não era eu.

 

Como é suposto guiar-se do lado certo se os próprios locais se estão cagando para as regras da estrada??

 

Coisas em que ninguém pensa: se alguma vez tiverem que guiar "do lado errado" escolham um carro automático. Meter mudanças com a mão esquerda é lixado.


12
Out 07
publicado por parislasvegas, às 14:40link do post | comentar | ver comentários (2)

Dia de programa cheio e o Kiko super-resingão . Parece que adivinha quando eu tenho que fazer qualquer coisa. Já desisti do convite para sair ao fim da tarde para não complicar mais a disposição do infante e não abusar da boa vontade da baby sitter que também vem fazer de dog sitter este fim de semana. Vamos passar os próximos dois dias na praia, quiçá os únicos dois dias de mar deste ano para mim e para o Kiko . Com esta viagem (cerca de uma hora de carro) vamos conhecer uma nova parte da ilha reputada pelas suas praias de areia branca (o resto é mais calhaus e areias negras). Espero trazer boas fotos para vos abrir o apetite.

 

Nos entretantos , e nos tempos que o Kiko me deixa mais livre ou em que estou cansada de abrir caixotes, vou estudando uns rudimentos de Grego. Gosto sempre de aprender a língua local, primeiro porque nos diz muito da mentalidade de um povo. A língua é a nossa ferramenta para traduzir pensamentos, logo, entender a lógica gramática de um idioma é meio caminho andado para perceber o raciocínio do povo que o fala. Em segundo lugar vem a questão prática: a integração é sempre mais fácil quando se fala a língua. E em terceiro lugar vem o puro gozo pessoal de aprender uma nova música, novas sonoridades.

 

alfabeto

 

Até agora não tenho avançado grande coisa. O alfabeto é fácil, principalmente para quem já está habituado a outros alfabetos diferentes, como é o meu caso com o cirílico. A língua em si parece-me difícil tanto de pronúncia como gramaticalmente, muito embora só tenha quatro declinações, bem menos complicada do que o russo com os seus seis casos...Por enquanto só sei ler (sem perceber nada do vocabulário), cumprimentar (gYa SSos ! Kaliméra !), dizer sim e não (né-oxi ) atender o telefone (Parakaló)  ,  agradecer (Efxaristó) e pedir a conta (Logariásmó) . Não dá para grandes aventuras. Vejo-me grega é o que é....Depois sei grandes palavras complicadas, mas essas são as que sabemos todos: filosofia, katastrofi,ieoloia , peidiatrós (o médico...), onomasto (nome) e coisas do género. Pois, como toda a gente sabe, os gregos inventaram tudo: o pensamento, todas as palavras para traduzir o mundo, a medicina, a política, enfim..mas isso será tema para um outro post ....


23
Jun 06
publicado por parislasvegas, às 11:54link do post | comentar | ver comentários (2)

12h54, surge um assunto urgente a tratar com o lado francês, telefono para o funcionário responsável:

"Bom dia, tenho um assunto urgente para comunicar"

"Bom dia, depois das 14h30, agora não"

"Mas eu disse urgente, não percebe francês?"

"Depois das 14h30 já percebo. Agora está na hora de almoço."

"Faltam quatro minutos para a hora de almoço e eu só demoro dois a explicar a situação."

"Depois das 14h30 já pode explicar-se durante meia hora"

"Oiça lá, porque é que me atendeu o telefone, então?"

"Porque pensava que era a minha mulher"

"Então obrigadinho pela não colaboração e tenha um bom dia"

E ganham estes gajos 6 vezes mais do que os funcionários portugueses! NUNCA no nosso país teria acontecido uma coisa destas (garanto-vos até porque conheço pessoalmente a pessoa responsável do nosso lado).

São estas coisas que me fazem amar a pátria....


13
Jun 06
publicado por parislasvegas, às 16:04link do post | comentar | ver comentários (3)

Falando da minha profissão, devo dizer-vos que há certas coisas a que não me consigo habituar, não importa quantas vezes as faça. Uma das mais difíceis de suportar (tenho pânico MESMO) é andar a 150 Km/hora nas ruas de uma cidade nas escoltas de chefes de Estado.

Há razões muito lógicas para não permitir que um chefe de um governo fique parado no trânsito e a mais lógica de todas, claro está, prende-se com a segurança: um governante preso numa fila é um "sitting duck" que pode ser abatido com facilidade. E é óbvio, que a Rainha de Inglaterra não pode dizer que chegou atrasada a uma reunião porque "apanhou trânsito" pelo caminho. Por isso, é prática habitual em todos os países do mundo que os cortejos de transporte desta gente passem a toda a bisga pelo tráfego normal com batedores policiais a abrir caminho.

Muito embora os condutores sejam treinados especialmente para isto, a verdade é que, mesmo passados estes anos todos, ainda não me consegui habituar às razias, guinadas e altas velocidades que se praticam nestas viagens alucinantes.

Em Lisboa e no Porto, o pessoal que vai na estrada habitualmente caga d'alto para os batedores da GNR e não se desviam nem por nada. Cheguei a atravessar a cidade do Porto de uma ponta à outra, a 120 à hora, com uma (isso mesmo UMA) batedora da BT a abrir caminho ao PONTAPÉ às viaturas. Aquela mulher foi o meu herói durante uns tempos - convenhamos que é preciso tomates para fazer um número daqueles.

Em Albufeira, há uns anos atrás, vi um Mercedes blindado a espetar-se sózinho numa curva a querer acompanhar o ritmo da GNR - o que vale é que ninguém se aleijou, mas os blindados são os carros mais perigosos para malabarismos destes. Afinal foi assim que a Princesa Diana foi ter com os anjinhos.

Por mais treino que toda a gente envolvida tenha, não se pode prever o que vai acontecer quando temos cinco ou seis carros colados a mais de 100 Km/h a passar pelo fluxo normal de trânsito numa faixa de rodagem que nem existe (geralmente é o espaço que se vai abrindo entre os carros da fila da esquerda e da direita). Pior ainda quando se faz isto tudo em sentidos contrários, proibidos e etc. Sinais vermelhos não existem e os stops não valem nada.

Acho que se pode perceber porque raio continuo a ter um medo do caraças destes percursos alucinados.

O trauma estendeu-se à minha vida civil - mais depressa me desvio de um cortejo oficial (preservando a fabulosa pintura laranja do bólide) do que de uma ambulância....

 


17
Mai 06
publicado por parislasvegas, às 14:38link do post | comentar | ver comentários (3)

Acabei de ler no "Le Monde" os resultados do visionamento do filme pela imprensa, no Festival de Cannes.

Cerca de dois mil jornalistas assistiram à película, oscilando entre os ataques massivos de riso e as assobiadelas.

Tá garantido o sucesso em França...

E agora vou trabalhar porque é pra isso que vocês me pagam.


16
Mai 06
publicado por parislasvegas, às 13:51link do post | comentar | ver comentários (3)

Estou aqui a ler um relatório sobre o comércio mundial da banana, cuja primeira frase é :

"This is a very tricky question."

Sem dúvida, sem dúvida...

 


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