Histórias de uma portuga em movimento.
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Mai 04
publicado por parislasvegas, às 06:30link do post | comentar
Image Hosted by ImageShack.usEu queixo-me, queixo-me, mas digam lá se isto não é bonito naqueles (raros) dias em que há sol?

publicado por parislasvegas, às 05:23link do post | comentar
Agora com esta nova incursão no maravilhoso mundo dos blogs, levantam-se algumas questões filosóficas. Ontem à noite o Alex dizia-me que eu ando a assassinar a língua mater quando digo (ou escrevo) "postas". Segundo ele, o inglês "post" não se pode traduzir assim tão selvaticamente (mas fornecer alternativas népias...).
Ao que eu me vi na obrigação de elucidar, e aproveito para o fazer aqui também, que no meu vocabulário "posta" não representa a tradução selvagem de "post", mas sim o nome que eu dou a estas minhas divagações, directamente derivado da expressão bem portuga "cagar postas de pescada". E é só isso. Este blog serve para cargar sentenças de autoria variada e terá sempre e somente "postas", nunca "posts".

publicado por parislasvegas, às 03:12link do post | comentar
Recebi um comentário à posta anterior que vale publicação:
"Apesar de serem consideradas desde a idade média, aves de mau augurio, há outros povos que têm opinião diferente. Os Japoneses por exemplo, consideram-nos mensageiros dos deuses, na Pérsia eram sagrados para o deus da luz e do sol. Na mitologia nórdica, dois corvos, Hugin(pensamento) e Munin(memória) estão ao lado do deus Odin, a divindade suprema. Por gostar de viver sozinho, é também simbolo da solidão voluntária, e o seu canto era para os romanos um símbolo de esperança: crás, crás(amanhã, amanhã)."
Devo confesar que a aversão que tenho aos corvos é puramente instintiva e não tem nada que ver com maus augurios, nem nada que se pareça. No entanto, isso criou-me uma espécie de preconceito em relação à ave e nunca me preocupei em estudar o seu significado nas várias culturas. Aqui o corvo é considerado, como grande maioria dos países europeus, um ladrão de almas. É suposto reencarnarem os mortos que deixaram assuntos por resolver cá em baixo.
Obrigado Nuno, acho que vou passar a olhar para eles de outra forma.

publicado por parislasvegas, às 00:59link do post | comentar
Palavra d’honra que foi o que mais me irritou quando cá cheguei. Imaginem-se caídos num bucaro pós-soviético em pleno inverno. Desolaçao completa, tudo branco e escorregadio (e por mais que se tente, nós, portugas, sabemos nadar, mas não sabemos patinar) árvores nuas, a noite a cair às 3 da tarde, 17 graus negativos. E os corvos, passeando-se na cidade deserta e gelada, como verdadeiros Reis do Inverno - grandes, negros, irritantes.

Todo o santo dia os cabrões dos corvos resolviam fazer-me uma senerata à varanda. Começavam por volta das 7 da manhã e berravam desalmadamente até ao cair da noite.
Tentei enxotá-los, mas sem resultado. Os corvos não têm medo de nada.
Passado uns meses entraram-me nos sonhos. Quase todas as noites, fosse qual fosse o tema do sonho, lá estava um sacana dum corvo. Assim como quem não quer a coisa, misturado com o resto do cenário.

Veio a Primavera e os corvos foram à sua vida de pássaro, despovoando-me a varanda e a cabeça.
Por outras razões, mudei de casa. Mas, este inverno, continuo a olhar com um certo alívio a minha nova varanda vazia de corvos.


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