Histórias de uma portuga em movimento.
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Jul 04
publicado por parislasvegas, às 02:36link do post | comentar
Os últimos dias têm sido um bocadinho mais agitados do que o habitual. Na quinta-feira meti-me no avião e desembarquei em Portugal ao início da noite. Ainda a tempo de participar no jantar de aniversário da minha mãe, de estar um pouco com o meu pai (que eu já não via há tempo de mais para o meu gosto) e, finalmente, cair na cama completamente morta com o desgaste da viagem (sempre são cinco horas...) e a excitação de estar novamente em casa.
Sexta-feira foi um dia entre o infernal e o maravilhoso.
Veio a calhar o Zé Pedro ter decidido nascer no dia 22. Eu a pensar que ia visitar uma amiga muito grávida e dou com o puto já cá fora e o hospital cheio de amigos que eu queria ver. Um "dois em um" do caraças! Não houve sol nesse dia, nem vi o "nosso" azul celeste que tanto me faz falta. Nem sequer consegui ir ver o mar. Mas compensei com boas conversas entre amigos e família.
No final do dia lá fui outra vez o correr para o aeroporto. Trouxe comigo os filhos do Alex, que cá passarão o resto das férias de Verão.
E como se o dia ainda precisasse de mais complicações, vi-me aflita para chegar à Portela e depois vimo-nos ainda mais aflitos para conseguir enfiar-nos dentro do avião. Já não passava um stress destes desde que, há uns anos, me rebentou um pneu a caminho do aeroporto.
Lá conseguimos cá chegar às 5 da matina, hora local. Aeroporto meio vazio e meio fechado. E nem sombras do Alex....
Para ajudar à festa, eu não fazia ideia do nome da minha própria rua (mudámos há pouco tempo e o nome não é fácil de fixar) e os telefones não funcionavam. Que raiva! dois telemóveis e nenhum dos dois conseguia a chamada!
Lá meti as duas crianças ensonadas dentro de um taxi e fui a explicar o caminho ao motorista. Quem me conhece sabe que isto é um perigo. Explicar caminhos é o meu ponto mais fraco. Sou completamente desprovida de sentido de orientação. Sofro de cretinice geográfica aguda. Mas isso fica para outra posta.
Cheguei a casa às 6 da manhã com as crianças completamente despertas. Afinal o nosso carro tinha dado o berro e o pobre do Alex nem conseguiu sair de casa.
Eu só queria uma cama para ver se, finalmente, descansava. Mas vão lá vocês convencer um miúdo de 4 anos que é preciso dormir àquela hora: "Mas está de dia! Não vês que já é de manhã?"
O fim-de-semana passou entre a decoração dos novos quartos, muita brincadeira com os cães, muitos desenhos e muita excitação e correria no jardim. Os adultos iam tentando arrumar o resto da confusão que sobrou da mudança, entre tratar de cães e dar atenção às crianças. Quando me deitei devo ter demorado 0.0009 segundos a adormecer, mas com um grande sorriso....

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