Desde a última posta, muito água tem corrido debaixo da ponte. O Natal passou-se bastante bem, considerando a varicela do miúdo e considerando que quase todos os nossos amigos ainda não tiveram a dita cuja e acabaram por não passar o Natal connosco. De qualquer forma, foi uma festinha em família, na companhia de uma portuguesa que tinha aqui caído, quase de paraquedas, e que se revelou uma das pessoas mais simpáticas que conheci ultimamente. Fico sempre contente quando conheço compatriotas que andam nestas andanças do mundo, e não se dão ares, não são cagões e não têm a mania que são os maiores. É raro, mas alguns existem.....
Logo a seguir ao período natalício, o miúdo piorou e ficou com febres cada vez mais altas, mas não há nada a fazer, a doença é mesmo assim. Foi só controlar a temperatura e esperar que passasse, agora já está em fase final (Uf).
O meu dia de observação eleitoral correu melhor do que a volta anterior. A situação no país ainda não acalmou. Agora o Primeiro-Ministro, embora reconhecendo que perdeu as eleições, resolveu recorrer aos tribunais e alegar fraude por parte do Sr. Yushchenko. Já me ando a irritar com isto, parece que andam a brincar com o povo e com a paciência de todos nós. Agora o Yushchenko não pode ser delcarado vencedor, nem pode tomar posse da Presidência do país, sem que o tribunal se pronuncie sobre as queixas do outro. No limite, e em cenário completamente surreal (que não é de excluir totalmente) podemos assistir a uma tentativa de segunda repetição da segunda volta das eleições presidenciais....
No meio disto tudo, fiquei completamente siderada com o Tsunami no sudueste asiático (como toda a gente, aliás). Ainda não me cabe na cabeça que uma catástrofe natural possa ter estas dimensões. Não consigo ter palavras para definir ou qualificar aquilo que aconteceu. Devo dizer que me impressionou comó caraças....
Claro que tivémos que cancelar o casamento em Bangkok e a ida a Krabi e estamos a tentar freneticamente conseguir marcar tudo, para as mesmas datas, mas na China. É o que dá ser funcionário público - temos uma autorização especial para irmos casar naquelas datas e agora tem que ser e tem muita força. De qualquer forma, não me apetece adiar a assinatura do papelito, agora que eu andava tão entusiasmada com o facto de ir tornar o Xano num homem sério....Mas vamos lá ver se corre tudo bem, que eu depois dou notícias da nova localização do casório.