Cá estou. Queriam desculpar o discurso de jet lager, mas a verdade é que me sinto como se alguém me tivesse marretado o cérebro e raptado para um mundo estranho. Como se tivesse acordado, quinze dias passados, com uma ressaca descomunal e uma aliança na mão esquerda. Para além do cansaço e das trocas biológicas, estes últimos dias foram ricos em estafanço cultural e esfrassalhanço emocional. Podia só postar imagens, mas nem sequer ainda tenho fotos.
Quando conseguir pensar novamente, logo digo mais qualquer coisa.
Entretanto, acho que vou voltar prá cama. Não consigo obrigar-me a ficar activa, quando tenho quase um metro de neve que não me deixa sequer sair de casa. Abençoado tupolev e seu piloto da aeroflot que ontem nos guiaram por meio de uma tempestade de neve. Foi mais complicado guiar de volta a casa do que aterrar...