Histórias de uma portuga em movimento.
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Out 05
publicado por parislasvegas, às 08:06link do post | comentar
Culminado uma série de más experiências nos últimos quatro anos, os filhosdaputa dos meus senhorios continuam a tentar roubar-nos. É impressionante como qualquer povo perde a dignidade e honestidade quando se trata de extorquir camones.
Isto para não falar na quantidade de subornos que nos pedem para tratar das burocracias em tempo útil, do apartamento de 40 m3 que me vai custar 300 contos por mês e dos problemas que estamos a ter para retirar bens pessoais, adquiridos legalmente no estrangeiro, sob pretexto que são antiguidades ucranianas. Nunca me tinham dito que o artesanato ucraniano se estendeu até à Dinastia Han na China, mas devo ser eu que sou ignorante. Felizmente, há quatro anos, já a prevêr estas merdas, fotografámos a casa toda e esse registo está no Ministério da Cultura aqui do sítio, por isso não há grande volta a dar às coisas. Agora insistir que um piano alemão do séc.XIX é obra de artífices ucranianos é, no mínimo, um exagero.
Provavelmente vou ficar sem ele. Alguém na alfândega vai ficar feliz e ganhar um piano de borla.
Tou chateada, pois claro que estou chateada. Já ando cheia desta merda, dispensava as chatices. Acho que agora, nesta altura, passados estes anos de boa cooperação com a Ucrânia, o mínimo da boa educação era não me levantarem problemas e não me tentarem chular.
Se aqueles filhosdeumagrandeputa continuarem a insistir em não devolver os 500 contos de depósito como está no contrato, prometo que antes de sair de casa lhes dou prejuízos nesse valor, que é o eles merecem. Quem quiser viajar até Kiev, traga a picareta se faz favor.
Mas, no entanto e porém, quem não é português que atire a primeira pedra....

publicado por parislasvegas, às 01:53link do post | comentar
Dizem os senhores entendidos em comportamento animal, que os cães não têm memória de circunstâncias ou situações. Dizem estes estudiosos que os animais aprendem a obedecer a ordens mediante a associação de uma palavra ou gesto a uma recompensa. Reflexo de Pavlov, portanto. Até aí tudo bem.
E dizem, também, que por terem estes cérebros pequeninos que trabalham só por comida, os cães apenas têm memória olfactiva. Isso faz com que reconheçam pessoas e locais, mas que não tenham capacidade de associar situações presentes, a uma situação idêntica que tenham vivido no passado.
Então expliquem-me lá porque é que as minhas cadelas se estão a passar com a mudança???
expliquem-me como é que reconheceram imediatamente os caixotes???Expliquem-me porque estão a deixar que homens estranhos toquem nas nossas coisas, quando, normalmente, nem os amigos podem pegar em nada lá em casa???
expliquem-me porque é que tenho duas cadelas xoxinhas, metidas na cama a deprimir???
Já passaram dois anos desde a última mudança, não era suposto NÃO TEREM MEMÓRIA???
Caros senhores behaviouristas:
Larguem os livros e arranjem um cão.

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