Vamos lá ver se consigo agora morar aqui, sem os problemas de comunicação que tinha com o blogger. Como vêm, fui muito organizadinha e trouxe para cá a mobília toda que tinha no poucosozinho. Sempre que tiverem saudades das histórias da Ucrânia, podem consultá-las na maior, à distância de um clique.
Tenho andado a mil. Não tenho tempo para nada, o drama do costume. Hoje o dia anda frenético, mas tive direito a uma tarefa agradável: ir visitar um dos melhores e mais modernos hotéis do mundo. Não posso dizer o nome, mas pronto.
Como o gerente da parte internacional daquele sítio está a tentar abrir um igual na Ucrânia (passa uma semana por mês em Kiev) a conversa foi bastante divertida e informal. À saída de um dos elevadores, passou um tipo no corredor que me era bastante familiar. Ora eu, educada como sou, pensei que fosse algum dos meus contactos (maior parte dos quais nunca me lembro do nome, só de caras) e fui lá, atenciosamente, cumprimentar o senhor.
Ao que parece, era um produtor musical estrondosamente famoso, que costuma trabalhar com a Madona. Como a dita adora ficar naquele sítio, aconselhou-o a escolher Paris para a Lua-de-mel com o seu novo marido.
E eu, uma vez mais, repeti o número de ir cumprimentar uma celebridade só porque penso que é alguém conhecido que se vai ofender se eu não me lembrar que o conheço...Esta profissão dá cabo de mim. Qualquer dia cometo a Gaffe Mestra e sou despedida....
Mas o gajo não se desmanchou, e ainda ficámos uns belos 10 minutos na conversa de chacha - com o tipo a contar que tinha casado em Londres e que o marido estava a adorar Paris e que a Europa é que é civilizada e tal (claro que o casalinho gay é americano...).
O resto da ronda, correu melhor e lá andámos, a roçar ombros com personalidades e stars, a trocar histórias surrealistas da Ucrânia, com a subgerente (uma americana) a torcer-se toda de riso e a exigir ir a Kiev da próxima viagem.
Paris está, pouco a pouco, a tornar-se tão surreal quanto Kiev. À sua maneira mas, de qualquer modo, surreal