Histórias de uma portuga em movimento.
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Mar 06
publicado por parislasvegas, às 19:01link do post | comentar | ver comentários (1)

São 8 da noite nesta terra santa.

Estou prá'qui em frente ao computador, sem saber se posso ir descansar os ossos ou não. Tenho uma cena importante para fazer, que entretanto entrou em banho-maria por falta de decisão superior que deveria ter partido de uma  excelentíssima-pessoa-responsável-pelas-decisões aí no país da desorganização.

O que lixa???é que só estou à espera, porque a excelentíssima-pessoa-responsável-pela-decisão se baldou com uma pinta desgraçada e foi pró Algarve curtir, enquanto eu estou aqui pendurada...

Azares de mexilhão!

sinto-me:

publicado por parislasvegas, às 18:10link do post | comentar | ver comentários (1)

Spoon, 14, rue de Marignan, Paris 8

 

Criado por um dos "Chefs" mais estrelados desta terra e arredores, o Spoon tem um dos melhores conceitos de restaurante que já vi. Descontraído, minimalista, mas intimista e confortável ao mesmo tempo.

A ementa é mudada de dois em dois meses e percorre várias influências gastronómicas, numa fusion entre cozinhas do mundo.

A seu favor tem o facto de se comer realmente MUIIITO BEMMMM (embora pouco, claro), de ter um dos melhores vinhos portugueses na carta e de ser estupidamente elegante, mas muito pouco snob.

Eu comi uns raviolis de porco e camarão, com molho oriental picante, que estavam simplesmente divinais. Segui depois para umas coxinhas de rã ao alho, servidas com molho de ananás e muito bem acompanhadas de um misto de vegetais salteados no wok e verduras frescas crocantes. Tudo isto regado de um muito bom tinto do Douro.

A desfavor completo deste ambiente quase-perfeito está o facto de este restaurante ser um espaço exclusivamente de não-fumadores. Claro que sofri horrorres durante toda a refeição e saí de lá o mais rapidamente que pude, para ir à rua fumar um cigarrinho. Só esse ligeiro "pormenor" me impede de lá voltar. Tenho pena, mas é assim. Quem quer o meu dinheiro, também tem que aceitar o meu cigarro. Se não tivesse sido convidada, provavelmente, nunca lá teria posto os pés.

Fico à espera que abram outro SÓ para fumadores....

Escusado será dizer que o restaurante é caro prácarai né?

Bom, esta foi uma das melhores descobertas desta semana (tirando o tal hotel es-pec-ta-cu-lar, onde até se pode fumar e tudo!). Continuarei aqui a dar notícias e dicas de comida. bebida e outras farras nesta cidade. Só é pena que nunca me consiga lembrar do nome dos sítios onde vou à noite (uns buracos autênticos, deliciosos e de fauna variada), que é para abrir a categoria "paris da desgraça". Tenho que me concentrar mais...

 

sinto-me:

publicado por parislasvegas, às 14:10link do post | comentar | ver comentários (5)

Vamos lá ver se consigo agora morar aqui, sem os problemas de comunicação que tinha com o blogger. Como vêm, fui muito organizadinha e trouxe para cá a mobília toda que tinha no poucosozinho. Sempre que tiverem saudades das histórias da Ucrânia, podem consultá-las na maior, à distância de um clique.

Tenho andado a mil. Não tenho tempo para nada, o drama do costume. Hoje o dia anda frenético, mas tive direito a uma tarefa agradável: ir visitar um dos melhores e mais modernos hotéis do mundo. Não posso dizer o nome, mas pronto.

Como o gerente da parte internacional daquele sítio está a tentar abrir um igual na Ucrânia (passa uma semana por mês em Kiev) a conversa foi bastante divertida e informal. À saída de um dos elevadores, passou um tipo no corredor que me era bastante familiar. Ora eu, educada como sou, pensei que fosse algum dos meus contactos (maior parte dos quais nunca me lembro do nome, só de caras) e fui lá, atenciosamente, cumprimentar o senhor.

Ao que parece, era um produtor musical estrondosamente famoso, que costuma trabalhar com a Madona. Como a dita adora ficar naquele sítio, aconselhou-o a escolher Paris para a Lua-de-mel com o seu novo marido. 

E eu, uma vez mais, repeti o número de ir cumprimentar uma celebridade só porque penso que é alguém conhecido que se vai ofender se eu não me lembrar que o conheço...Esta profissão dá cabo de mim. Qualquer dia cometo a Gaffe Mestra e sou despedida....

Mas o gajo não se desmanchou, e ainda ficámos uns belos 10 minutos na conversa de chacha - com o tipo a contar que tinha casado em Londres e que o marido estava a adorar Paris e que a Europa é que é civilizada e tal (claro que o casalinho gay é americano...).

O resto da ronda, correu melhor e lá andámos, a roçar ombros com personalidades e stars, a trocar histórias surrealistas da Ucrânia, com a subgerente (uma americana) a torcer-se toda de riso e a exigir ir a Kiev da próxima viagem.

Paris está, pouco a pouco, a tornar-se tão surreal quanto Kiev. À sua maneira mas, de qualquer modo, surreal

 

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