Histórias de uma portuga em movimento.
10
Mar 06
publicado por parislasvegas, às 07:35link do post | comentar
Tinha planos de ir ajavardar o teu blogue. Não fui. Resolvi que o melhor era escrever-te esta carta aberta e dizer-te aquilo que te deveria dizer na cara, acompanhado com um abraço:
Obrigado pelas noites de baby-sitting, em que me levavas a sair;
Obrigado pelas caras-de-santo feitas à minha mãe;
Obrigado por todas as vezes que me aparaste a cabeça (principalmente quando eu a enfiava na sanita);
Obrigado pelos choros que aturaste;
Obrigado pelos desabafos que ouviste;
Obrigado pelos copos que bebeste comigo;
Obrigado por mais de 20 anos de amizade incondicional!
Parabéns amigo!

09
Mar 06
publicado por parislasvegas, às 07:06link do post | comentar
32 anos, sexo feminino, formação superior e domínio falado e escrito de 6 línguas.
Capacidade camaleónica, mudança de côr de cabelo todos os meses. Utilização de óculos de modelos diferentes, equivalente a qualquer boa operação plástica.
Boa forma física. Armas dominadas: saltos altos e facas de cozinha.

Disponível para servir a República.

Ps- esta posta vem a propósito da quantidade monstra de pessoas que me perguntam que se eu trabalho nesta área (a resposta é NÃO). E também a propósito da enorme percentagem de gente que não me reconhece quando volta a encontrar-me, com côr de cabelo e óculos diferentes....

08
Mar 06
publicado por parislasvegas, às 13:45link do post | comentar
O Dia Internacional da Mulher
Preparei duas postas sobre o tema: uma sobre o meu próprio percurso, enquanto mulher num mundo de homens, outra sobre o tema a que a ONU dedica este dia: a mulher e o processo decisório. O blogger encarregou-se de me lixar os posts e os planos nobres que eu tinha de abordar a situação do mulherio em Portugal e no mundo. Isso, como é óbvio, deixou-me sem pachorra para postar mais sobre o assunto, ainda por cima num dia em que trabalhei até às 8 e meia da noite (por acaso era uma das frases dos posts: tenho que trabalhar o triplo dos meus colegas para ser igualmente respeitada; outro dos temas era: será que nos esquecemos, no meio da afirmação toda, do DIREITO que temos a ser mães???a ter família???). Bom, não interessa, como eu estava dizendo, trabalhei que nem uma perdida e estou cansada e sem pachorra para repetir o relambório todo sobre as mulheres na política e a distância que ainda temos que percorrer para sermos encaradas como iguais na sociedade em geral, muito menos dentro de um Parlamento.
Dei por mim, depois de ter escrito estes posts todos, a dizer esta alarvidade a um colega: "pois claro que vou receber o Presidente da AR, uma carinha laroca fica sempre bem na delegação" ao que o colega me responde: "ouve lá, só te disse isto porque o homem foi teu chefe, gosta do teu trabalho e gostaria de te revêr, só, mai nada..." Porra, preconceituosa fui eu, machista fui eu, estúpida fui eu. Acontece. Mesmo no dia internacional da mulher.
O Benfica
Pronto, agora ficava bem que eu dissesse que tal e coiso, hoje o meu marido está contente e já não levo porrada e tal.
Nada disso. Analisando a vitória do Benfica, enquanto "especialista" em Relações Internacionais, e não sei o me agrada mais (a mim, sportinguista dos sete costados): se o facto do Benfica ter dado 3 secos aos bifes, ou se o facto de terem caídos os queixos ao cabrón do castellaño chauvinista que os bifes têm como treinador. Espero que aquele coño mal lavado leve com a chicotada psicológica.Olé!
Viva a República!
Viva Portugal!
ps - se não forem as vitórias no futebol, não há mais que se lhe diga....

07
Mar 06
publicado por parislasvegas, às 06:29link do post | comentar
Pronto. Tanta conversa e já me lixei.Com fome no mundo ou sem fome no mundo, esta sexta-feira vou ver os Madredeus e o resto é conversa!Há cinco anos que não ouço um espectáculo em português ao vivo.
Porra pá, que assim uma gaja não consegue manter a coerência!

04
Mar 06
publicado por parislasvegas, às 04:59link do post | comentar
Não tenho tido muito tempo para nada, o facto de estar em plena adaptação a novas funções fazem com que "perca" os momentos livres a estudar e a investigar assuntos que devo dominar o mais rapidamente possível, e dos quais andei afastada durante alguns anos. Isso tem-me cortado disponibilidade não apenas para escrever neste blogue, mas também para ler.
Para além das minhas habituais Mangas e BDs, ando a ler o "MAO - A História Desconhecida" da Bertrand, da Jung Chang e do Jon Halliday, que está terrivelmente traduzido para português, com erros de concordância gramatical e inglesismos absurdos. Tem sido um sacrifício que vale pela história em si, e pelo empenho dos autores na destruição de um mito. Por vezes não se entende se os factos foram mais destorcidos pelo Mao, ou pelos próprios autores do livro, que acabam por se esforçar tanto por desmentir a historiografia oficial do PCC que chegam ao quase-ridículo.
Digo isto porque li alguns livros, igualmente escritos por chineses dissidentes, que acabavam por dizer a mesma coisa, de uma forma menos emocional e mais equillibrada. Se este livro quis passar por uma obra de investigação histórica, devo dizer que está muito longe de ser científico e objectivo. Mas estou a gostar na mesma.
Um verdadeiro "mata burros", este livro com 718 páginas, vai-me ocupar durante uns tempos, no entanto já tenho novo carregamento para o futuro:

publicado por parislasvegas, às 04:41link do post | comentar
Ontem poderia ter posto o vestido de seda preta à la Marilyn, os sapatinhos salto-agulha italianos, maquilhagem, cabelo solto, vison e chanel 5 e rumado até ao meu primeiro desfile haute-couture em Paris.
Conheço pessoas que teriam vendido as mãezinhas para conseguir um convite daqueles e poderem esfregar os ombros no Karl Lagerfeld e nas estrelas de Hollywood.
Não fui.
É que quando se passa a semana toda a chafurdar nas misérias deste mundo, quando os assuntos dominantes são a fome, doença, guerra, ignorância e abandono, não há pachorra para fazer de Kate Moss...

02
Mar 06
publicado por parislasvegas, às 03:21link do post | comentar
No mundo ao Sul:

- 27 milhões de crianças, dos 130 que nascem todos os anos, não são vacinadas - 3 milhões acabam por morrer antes de fazer um ano;
- 80% dos infectados com HIV/SIDA não têm acesso a tratamento;
- 60% da mortalidade infantil é motivada por doenças com tratamento simples e barato;
- a esperança de vida não ultrapassa os 35-40 anos.

Podemos continuar a olhar para isto com os braços cruzados?

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