Já me tinha esquecido desta minha tendência para bronzear, dado os anos que passei sem ver pinga de Sol.
Quando vivia em Lisboa, bastava-me a travessia do Terreiro do Paço, todos os dias, sob o Sol abrasador de Verão, para ficar preta na cara e nos braços e criar marcas com o desenho dos sapatos nos pés.
Agora estou na mesma: sem um único dia de praia, tem-me bastado andar por aí para ter um bronze ainda mais pronúnciado do que os meus colegas que chegaram agora do Algarve.
Escusado será dizer, que já estou farta de ouvir bocas de "ai que bronze! Deve passar os fins-de-semana a torrar no jardim!" à laia de gozo porque aqui a pobre não fez férias de praia, com uma ponta de inveja não dissumulada, porque mesmo assim o meu ainda é maior do que os deles.
E eu, como boa Senhora Cabra, respondo sempre: "andar de Cabriolet ajuda"....