Histórias de uma portuga em movimento.
04
Set 06
publicado por parislasvegas, às 17:39link do post | comentar

Decididamente, o melhor filme que vi este ano. Realizado por Robert Guédiguian , um francês de origem arménia, o filme conta a história de uma médica francesa que se vê obrigada a ir à Arménia, em busca do pai que, velho e doente, resolve ir morrer ao país de origem.

Um filme sobre raízes e crescimento sentimental, que me emocionou até às lágrimas de tantas memórias que evocou - as cenas de gangs mafiosos, a música pop-melosa russa (da qual eu ainda me lembrava das letras), os casinos e discotecas decadentes - tudo isso é comum aos países da ex-URSS que cairam no capitalismo selvagem. Mas ao mesmo tempo, o filme tem uma visão optimista da situação, como se a falta de regras e o caos instalado fosse apenas uma espécia de "dores de parto" do nascimento de uma nação.

A banda sonora é um espectáculo e a fotografia recomenda-se.


publicado por parislasvegas, às 15:01link do post | comentar

Desde que pus o pé nesta terra que tenho tido merdinhas em cima de merdinhas , azares em cima de azares. No escritório até brincavam comigo e diziam-me que precisava de uma boa bruxa especializada em tirar maus olhados. Quando, finalmente, parecia que a minha vida estava a estabilizar, lá veio outro azar do caraças para foder esta merda toda.

Para além da preocupação, responsabilidade, incómodos e outras coisas que o facto da Ludmila ter partido um braço me têm trazido, acabei de descobrir que a merda do seguro pode não cobrir grande parte das despesas médicas da senhora, o que quer dizer que estou fodida financeiramente também.

O que me apetece mesmo é bazar daqui, mas, obviamente, tenho mantido a calma e tentado resolver as coisas da melhor forma possível. É a vida e tem que se lidar com isso. Pronto.

Outra coisa que tenho andado a reparar é que cada vez que tenho um problema chato para resolver, em vez de receber apoio de alguns "amigos", népia. Recebo é alguns "reparos" que (não) muito subtilmente me fazem entender que a minha vidinha é muito boazinha e só tenho mais é que pagar um "preço" por (tentar) ser feliz. Bardamerda pró fascista é o que eu digo. O preço são 10 horas de trabalho diário, no mínimo, com muito esforço que as coisas não me caem do céu. Se em vez de cagar sentenças fossem masé tratar da vidinha fariam melhor figura.

A mentalidade geral parece ser: "pimenta no cu dos outros, pra mim, é refresco". Bem podem vir pedir batatinhas quando precisarem que vão masé de carrinho. Ando farta de ajudar filhosdaputa.

 E agora que já desabafei, já estou melhorzinha...


mais sobre mim
Setembro 2006
Dom
Seg
Ter
Qua
Qui
Sex
Sab

1
2

3
4
5
6
7
8
9

10
13
14
16

17
23

24
25
26
27
28
30


arquivos
2014:

 J F M A M J J A S O N D


2013:

 J F M A M J J A S O N D


2012:

 J F M A M J J A S O N D


2011:

 J F M A M J J A S O N D


2010:

 J F M A M J J A S O N D


2009:

 J F M A M J J A S O N D


2008:

 J F M A M J J A S O N D


2007:

 J F M A M J J A S O N D


2006:

 J F M A M J J A S O N D


2005:

 J F M A M J J A S O N D


2004:

 J F M A M J J A S O N D


pesquisar neste blog
 
subscrever feeds
blogs SAPO