Histórias de uma portuga em movimento.
19
Jan 07
publicado por parislasvegas, às 15:11link do post | comentar | ver comentários (2)

Bom, passagem mensal pelo médico para ver como param as modas e, uma vez mais, um ligeiro raspanete sobre a minha pouca obediência aos imperativos dietéticos (estou com dois quilos a mais do que deveria ter...). Passado isso, diz-me com um ar muito pesaroso: "bom vou ter que aumentar a fasquia. Em vez de 10, você deve engordar 14 quilos...". Como se fosse a coisa pior que me poderia acontecer na vida.

Isto quer dizer que, se me portar razoavelmente mal (sim, porque se me portasse bem, estava dentro do peso "permitido") chego ao final da gravidez com 63 quilos o que, convenhamos, não me matará, nem me transformará em trambolho, porque é um peso muito razoável para a minha altura. Ando a chegar à conclusão que o meu médico tem demasiadas pacientes que são modelos e que se habituou àquele ideal de mulher magríssima, coisa que eu era antes da gravidez. Talvez as modelos o processem se ficarem gordas, quanto a mim, vou mas é fazer ginástica que é o melhor remédio....

Por falar em processos, finalmente percebi a onda Talibã do homem. Desde o início que insiste para que eu não toque numa gota de álcool e para que eu não fume nem sequer um terço de um cigarro. Sabendo que os médicos em Portugal são muito mais tolerantes, dizia a mim própria que só a mim ( talvez a mais mal comportada de todas as minhas amigas) é me haveria de calhar tamanho fundamentalista. A semana passada fiz esta conversa a umas amigas que vivem cá há mais tempo, e elas é que me explicaram que várias mulheres alcoólatras e fumadoras inveteradas que tiveram filhos com deficiências graves,  processaram os respectivos obstetras por não terem sublinhado o bastante a importância de não beber e não fumar (é preciso ser-se mesmo estúpida...). Claro que as companhias de seguros já não querem segurar obstetras devido ao montante das indemnizações que têm que pagar nestes casos.

Quanto ao mais importante: está tudo bem e a ervilha já se transformou em ser humano miniatura. Agora já não é só a emoção de lhe ouvir o coração e distinguir a cabeça do resto do corpo. São os pézinhos e mãozinhas, é o distinguir o nariz, a boca e começar a ver  as feições.

Isto é o desporto radical mais emocionante que existe.

 

Ps - missrita : lembras-te quando te disse que isso do relógio biológico é treta???continuo a pensar da mesma maneira...

 

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