Não quer isto dizer que tenha achado o país melhor, mais bonito ou mais eficaz, nada disso. Não se admite que, num país tão pequeno o desordenamento do território seja tal que morram pessoas nas cheias todos os anos, nos mesmos sítios, ou que todos os anos, também nas mesmas regiões, deflagrem os incêndios do costume. Continua a não ser admissível que um país tão pequeno tenha 2 milhões de pobres e que a classe média seja um animal em extinção acelerada.
Todos nós queremos o melhor para os que amamos e não haja dúvida que a minha relação com Portugal continua a ser a de uma paixão intensa.
Mas apesar da vontade de regressar, ainda cá temos mais 3 anos e vamos fazê-los com muito boa disposição.