Histórias de uma portuga em movimento.
02
Ago 04
publicado por parislasvegas, às 03:09link do post
Este blog anda verdadeiramente desinteressante. Há inúmeras coisas que me andam a afectar a vida sobremaneira mas que, por razões de ética e obrigação profissional nunca podem ser traduzidas em palavras e muito menos colocados nas ondas cibernéticas da internet. Provavelmente este meu pudor em escancarar os problemas profissionais no blog é apenas excesso de zelo. O pequeno círculo que vem cá parar e acaba por ler uma ou duas larachas minhas sabe perfeitamente o que é que faço para ganhar dinheiro, portanto eu devia era cagar nisso e por ao peito.
A verdade é que, ao contrário de maior parte das pessoas que eu conheço, eu tenho (ou tinha, já nem sei) uma paixão avassaladora por aquilo que faço. Nunca trabalhei das 9 às 5, a fazer missa de corpo presente só para receber o meu ao fim do mês. Sempre vivi a minha profissão com todas as minhas forças, independentemente dos danos que essa atitude pudesse provocar na minha vida pessoal.
Não é que eu espere uma medalha ou que a minha foto apareça no placard de "melhor funcionário do mês". Sempre me borrifei para esse tipo de coisas. Eu gosto, eu faço e não espero nada em troca, a não ser o meu ordenado a tempo e horas (às vezes....).
Mas ultimamente tenho andado a comparar o meu trabalho àqueles casamentos por paixão fluminante. Esses raramente duram. Os noivos casam muito apaixonados, mas não se conhecem. Ao fim de um tempo, se um deles é uma grande besta e trata mal o outro, o casamento vai por água abaixo. É isso que tem acontecido no meu relacionamento com a profissão. A única coisa que eu espero em troca do meu empenhamento profissional, para além do meu ordenado é que, pelo menos, não me chamem nomes nem me ofendam pessoalmente no local de trabalho. Penso que qualquer pessoa tem direito a um tratamento "humanitário" no desempenho das suas funções.
E é assim que me venho sentindo nos últimos meses: corno, mal tratada, imerecidamente ofendida e injustamente caluniada.
O que vale é que tudo tem remédio. Quem está mal muda-se. E já não falta muito....

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