"Apesar de serem consideradas desde a idade média, aves de mau augurio, há outros povos que têm opinião diferente. Os Japoneses por exemplo, consideram-nos mensageiros dos deuses, na Pérsia eram sagrados para o deus da luz e do sol. Na mitologia nórdica, dois corvos, Hugin(pensamento) e Munin(memória) estão ao lado do deus Odin, a divindade suprema. Por gostar de viver sozinho, é também simbolo da solidão voluntária, e o seu canto era para os romanos um símbolo de esperança: crás, crás(amanhã, amanhã)."
Devo confesar que a aversão que tenho aos corvos é puramente instintiva e não tem nada que ver com maus augurios, nem nada que se pareça. No entanto, isso criou-me uma espécie de preconceito em relação à ave e nunca me preocupei em estudar o seu significado nas várias culturas. Aqui o corvo é considerado, como grande maioria dos países europeus, um ladrão de almas. É suposto reencarnarem os mortos que deixaram assuntos por resolver cá em baixo.
Obrigado Nuno, acho que vou passar a olhar para eles de outra forma.