Histórias de uma portuga em movimento.
09
Out 08
publicado por parislasvegas, às 21:28link do post | comentar | ver comentários (2)

 O Kiko já come de tudo, almoça e janta normalmente connosco (por indicação do pediatra) para além das restantes refeições de bebé que ainda continua a fazer.

 

Não gosta muito de fruta nem de sopa, tornou-se muito difícil dar-lhe vegetais, a única maneira de conseguir a proeza é misturá-los no arroz ou na massa. Em compensação come quilos de peixe!

 

Já anda, corre e etc. Tem a mania pouco saudável de fechar os olhos quando vê que vai cair ou chocar com algo. Não dá muito jeito...

 

Adora fazer puzzles e "ler" livros, gosta muito de carros, motas e de histórias. Percebe bastante bem português e razoavelmente inglês. Descobri a babysitter fala com ele por sons e não com palavras o que é péssimo. Estou farta de lhe dizer para lhe falar como a uma pessoa normal e não como se o puto fosse um bicho de estimação, mas está difícil. Contrariando tudo em que acredito, comecei a falar.lhe em inglês, esporadicamente, só para o miúdo não se desorientar quando começar a creche.

 

A creche está a ser um quebra-cabeças, já deveria ter começado, mas a francesa só o aceita em Janeiro e eu não queria ser obrigada a pô-lo no ensino inglês para depois no próximo ano mudá-lo para o francês.

 

No caso de estarem aí a pensar que isto são mas é manias, gostava de esclarecer que aqui o ensino é grego, língua que ainda não domino (mas isto vai lá...). Como tal, não conseguirei comunicar com as educadoras do bebé, e não conseguirei comunicar com o Kiko quando ele me chegar a casa a falar grego. A insistência no ensino francês tem duas razões - a primeira é que eu penso que ele é simplesmente muito melhor do que o inglês, a segunda é que é muito mais barato.  E perguntam vocês "mas porque não o ensino português?". Bom, porque não existe aqui, nem em 99% das capitais mundiais e só os Deuses sabem onde estaremos daqui a uns anos. Convém pois ter um plano educativo que não obrigue o Kiko a mudar de língua de estudo a cada 3 anos, pois já basta o stress de mudar de amigos, de escola e de país a todo o instante. Nós escolhemos esta vida, mas ele não tem culpa.

 

Entretanto as capacidades linguísticas têm melhorado bastante.

 

Já diz bola (ból), olha (geralmente  até é óia, óia!!), bó (tanto avó como avô), ninó (menino ou menina), mán (mano ou mana), iá tá e não há (um há). Depois (graças à babysitter) diz uma série de sons em vez de usar palavras: brum brum para carro e mota, miau para gato ou pst pst (chamar o gato), au au para os cães e mnhã mnhã (serve para comida, bebida e chucha) e claro, diz claramente mamá e dêdá (daddy).  A única palavra que ele pronuncia em bom português é NÃO, com a variante NO se estiver a falar com a babysitter. Isto promete...

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08
Jun 08
publicado por parislasvegas, às 14:23link do post | comentar | ver comentários (1)

Finalmente começou a gatinhar, mas o "atraso" que teve na parte motora, tem sido compensado  por outros aspectos.

 

Já sabe o nome dos brinquedos todos e vai buscá-los quando eu lhe peço, sabe os sítios onde não pode tocar e aponta e abana a cabeça, em sinal de "não".

 

Hoje de manhã, explicava-me, numa linguagem estranha (que é lá a dele) que a babysitter lhe tinha dito para não mexer na lareira. Sentou-se à frente da lareira a apontar e a dizer "Nhanha" (o nome que ele inventou para a senhora) e a abanar a cabeça em sinal de "não".

 

Tira-nos os sapatos (nossos) e tenta calçá-los, diz "brum, brum" quando brinca com os carrinhos, pede para calçar sandálias quando quer ir andar na aranha (já corre!!), pede para mudar o canal da televisão (agarrado ao comando, a apontar e a dizer"humhum"). Temos que lhe esconder o comando verdadeiro na TV porque senão passa o tempo a mudar de canal só por brincadeira.

 

A verdade é que ele não vê muita televisão, porque não liga, nem olha. Mas o aparelho não pode estar desligado, tem que haver sempre ruído de fundo.

 

Já dança - mas tem que ser com uma música que ele goste. Caso contrário, nós bem podemos pedir-lhe para dançar, que ele nem se mexe. Às vezes vou dar com ele a dançar sem música e a murmurar umas coisas, que deve a maneira dele cantar....

 

Faz aquelas gracinhas todas próprias da idade, bate palminhas, levanta os bracinhos quando dizemos "viva o Kiko", faz o "give me five", dá muitos abraços e muitos beijos a toda a gente, incluíndo os cães.

 

Diz "daddy", "mamã", "nhanha" (babysitter), "mnhanmnhan" (quando tem fome), "brum,brum" com os carrinhos, e vai repetindo alguns sons ocasionalmente, como o "dá" quando quer alguma coisa, mas ainda não é muito consistente. Já sabe identificar partes do corpo (dele próprio e nos bonecos) como os pés, os braços e, claro, a pilinha....

 

Já quer fazer muita coisa sozinho, como comer, limpar-se e ajuda imenso a vestir-se, salvo quando embirra a puxar a t-shirt para cima, quando deveria ser para baixo..

 

Este tempo está a passar tão depressa que tenho imensas saudades dele no meu colo, mas por outro lado, divirto-me imenso com ele (que já tem sentido de humor muito próprio) e a vê-lo transformar-se aos poucos numa pessoa.

 

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05
Mai 08
publicado por parislasvegas, às 18:36link do post | comentar
É oficial: o Kiko já gatinha. De arrecuas, mas gatinha. Também já se põe em pé sozinho e já anda no andarilho. De arrecuas, mas anda.

Relativamente ao andarilho, a decisão de lhe comprar um não foi fácil: os médicos dizem que atrasa e tal, mas os médicos não têm um bébé em casa com dois cães de 30 quilos cada. O Kiko tem que conseguir ser independente e mover-se, sem o risco de cair devido aos "miminhos" das cadelas, e a única forma de conseguir isso é através do andarilho.

Tomei a decisão muito consciente de não separar os cães do bebé. Nos últimos quatro anos estes cães têm sido a nossa família, isolála-las da nova cria apenas poderia acabar em tragédia - à primeira oportunidade lá iria o Kiko todo esfrangalhado para as urgências.

Assim é ao contrário: mais depressa o Kiko consegue esfrangalhar um dos cães do que o contrário. Ele puxa línguas, rabos e orelhas e nenhuma delas reage nem um milímetro.

Hoje, ao surfar pelos blogues, encontrei um comentário que dizia mais ou menos isto "algumas mulheres ficam parvas depois de parir".

Fiquei a pensar na coisa - realmente conheço algumas mães que são completamente idiotas, mas juro que os putos não têm culpa nenhuma - todas elas eram burras que nem portas antes de parir.

Ter filhos não dá nem tira inteligência a ninguém. Dá trabalho, tira sono, dá alegrias, tira tempo livre, Mas a esperteza não sofre com a maternidade.

Isso eu garanto.
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18
Abr 08
publicado por parislasvegas, às 20:40link do post | comentar

que eu nem sei como começá-los. Coisas difíceis, dolorosas de se dizer, talvez, mas que precisam de ser ditas com todas as letras.

Crescer é difícil e dói. Mas há coisas para as quais eu não estava preparada.

Por exemplo, sempre pensei que toda a gente vinha equipada de origem para adversidades. Não é verdade. Há gente que aguenta e gente que nada suporta.

A vida não é fácil. É feita de mortes, separações, desencontros, esperanças goradas. É assim.

Se calhar sou eu. Eu que apesar de ter perdido pessoas queridas, de sofrer separações involuntárias , de ter a promessa de  filhos nos meus braços que nunca chegaram a nascer, devo ser eu que sou muito exigente comigo. Com todos.

Eu estou viva. Gosto de viver, gosto de participar neste caos, por vezes insuportavelmente doloroso, mas é isso que eu sou: um ser que luta pela sobrevivência acima de tudo. E isso é o grande desafio. Já que nenhum de nós sai vivo desta aventura, pelo menos que ela seja o mais agradável possível.

Por isso não tenho um tostão a que possa chamar meu, por isso não tenho raízes, por isso não tenho paragem.

Tenho pensado muito nesta forma de ver a vida, porque se ela me fez insistir em ter filhos, ela também pode prejudicar a vida do Kiko de várias formas: crescer sem poiso, sem identidade, ficar sem herança, entre outras. Mas e as partes positivas??? andar por este mundo, falar sei lá quantas línguas (eu comecei tarde e falo seis) conhecer o mundo. Tem preço? para mim não. Mas, quem sabe, para ele terá.

 A vida não é fácil. E eu quero, como todas as mães, facilitar o mais possível para o Kiko . Mas não dá não é?? Não se pode ser o capacete de serviço. Há que bater com os cornos na parede até aprender.

Mas eu, olho para o meu bébé ainda com os nove meses e penso: que tipo de homem me sairá??não depende só de mim, mas muito do resultado final depende de mim. Como, com esta vida de loucos, educar uma criança que possa resistir às dores de crescimento? que aguente separações, mortes, altos e baixos, bom e mau nesta vida??


Não sei. Mas nenhuma mãe pode dizer que sabe.

Faz-se o melhor que se pode.

E nisso o Kiko vai ter que fazer como eu -  ter confiança na mulher que sou, na educação que os avós dele me deram, a mim e ao pai, e seja o que o destino quiser!

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25
Mar 08
publicado por parislasvegas, às 18:25link do post | comentar
É oficial: na última semana o Kiko, que fala um bosquimano cheio de estalidos de língua e outros sons estranhos, começou a dizer uma palavra.

 Até agora, conseguia repetir sons que lhe fazíamos mas não conseguia ligar as palavras às coisas ou pessoas, até começar a usar correctamente o MNHAMMNHAN.

Mnhamnhan quando tem fome, mnhamnhan quando mostra orgulhosamente uma bolacha, mnhamnhan quando me vê chegar com o prato na mão.

E nós feitos parvos a pensar que seria mãmã ou papá....
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16
Mar 08
publicado por parislasvegas, às 21:11link do post | comentar | ver comentários (1)
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13
Mar 08
publicado por parislasvegas, às 17:52link do post | comentar
Passadas quase duas semanas de birra interminável do Kiko estamos, finalmente, a normalizar os horários e o comportamento. O Kiko perdeu as estribeiras com a mudança de rotina, a diferença horária e, sobretudo, com a falta dos avós e dos irmãos. Passou quase duas semanas a refilar sem interrupção e a fazer birras por tudo e por nada. Isto, vindo de um bebé que quase nem sabia chorar, é muito stressante , tanto para ele como  para nós que não estamos habituados a comportamentos de monstrinho .

Mas parece que o bicho mau resolveu descansar um bocadinho ( e dar-nos descanso também) e o Kiko anda tão sossegadinho como nos habituou desde sempre.

Com 8 meses, o Kiko faz sons mais complicados, mas raramente acerta a sílaba com a pessoa ou objecto para onde está a olhar. Já disse duas vezes angie " e uma diá-diá Daddy ), mas "mama" é mentira....
Come e dorme bem e adora provar comidas novas. Mexe-se bem e já domina a difícil arte de se virar para os lados quando está sentado (já não cai há mais de um mês), mas é demasiado preguiçoso para gatinhar. Gosta muito de fazer gracinhas, como dizer adeus com a mão ou não com a cabeça, mas desde que aprendeu a bater palmas que não faz mais nada. Acho que a vitória de conseguir coordenar as mãos lhe está a dar um gozo extremo e anda a mostrar a toda a gente que já consegue fazer.

Para mim o regresso foi lixado, esta rotina mata-me, mas hei de me habituar, eventualmente, um dia destes.

Finalmente admiti o meu peso e o tamanho. Tenho um armário cheio de 34s de há 9 quilos atrás, que não servem nem nas orelhas. O resultado é que ando sempre mal vestida, a pensar que um dia ainda vou conseguir usar aquilo, enquanto ando com as calças a caírem pelo rabo  abaixo e as blusas a subirem pelas banhas acima, porque entre o aumento de peso  da gravidez e a perca de 17 quilos em 8 meses, baralhei-me toda e já não sei a quantas ando.

Farta de andar com coisas que não me servem fui comprar um guarda-roupa 38 de peças básicas para poder andar minimamente apresentável. E é verdade que não há nada como roupa a cair bem, uma pessoa até parece mais magra. Não é difícil, é só ter coisas que nos sirvam...
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30
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 18:59link do post | comentar | ver comentários (2)
Recuperando de um fim de semana a soro no hospital, com uma gastro filha-da-puta , ando a preparar as coisinhas para me pôr na alheta. A partir de Segunda-feira fico em Portugal por um mês. Fico sempre muito contente por rever família e amigos, mas tenho uma certa pena do meu Kiko que, com seis meses, já tem mais horas de voo do que alguns pilotos...

Sábado há festa cá em casa, encomendámos queijos e bacalhau em França que, pelo andar da carruagem, não vão chegar a tempo. Estou a fazer pastéis de nata e a optar pelo plano B de carne de porco à alentejana.

Esta vida de dona de casa anda a dar cabo de mim. Isto de estar com o bebé a tempo inteiro é muito bom, mas sinto que uma parte de mim anda adormecida e isso não é coisa que me agrade muito. Outras mães me dizem para aproveitar, porque este tempo nunca mais se recupera. É uma questão de opções, eu poderia estar a viver sozinha em Paris, a trabalhar 12 horas por dia, a ver o meu filho quando ele já estaria a dormir e o meu marido só em fins de semana ocasionais. Parece-me que a escolha era óbvia. Antes dona de casa desesperada do que mulher ressabiada.

Por falar em mulheres, estou farta até aos cabelos da conversa do peso da gravidez e como toda a gente se gaba de o ter perdido em tempo recorde.  Parabéns  a todas e  ainda bem, mas  10 quilos perdem-se em 15 dias, 30 já não desaparecem assim tão rapidamente. Na generalidade até ando satisfeita comigo, apanhei o ritmo de uma hora de exercício por dia, 120 abdominais e 10 quilos de pesos em exercícios vários, não está mal. Este mês perdi 3 quilos, mas isso não ajudou porque tinham sido os quilos que ganhei estupidamente durante o Natal. Quer isto dizer que voltei à casa de partida e ainda preciso de perder uns bons 8 para ficar decente, mas pelo menos a banha está a desaparecer a olhos vistos.

É por isto que me irrita não estar a trabalhar. As minhas preocupações reduziram-se ao cócó do bebé e aos quilos da minha cintura. É triste....

15
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 11:45link do post | comentar | ver comentários (3)
Os dias vão passando iguais, entre as crises de dentes do Kiko e o início da habitual constipação que acompanha o desmame de todos os bebés . Valem-me São Harper e São Foreign Affairs que me mantêm o intelecto desperto no meio de tanta sensaboria de vida de sopeira.

Entretanto, maior parte das pessoas que conheço parece estar em crise. Doenças, falências financeiras e percas de empregos. Tudo numa segunda-feira só. Eu já vinha vendo vir a tempestade, mas quem está no meio do furacão acha sempre que não é tão mau assim até ficar sem telhado.

Continuo pendurada. À espera de decisões e a ficar cada vez mais irrequieta. Eu que sou uma pessoa tão adaptável, posso dar-me bem no céu e no inferno, mas detesto purgatórios e limbos. O clima é demasiado enevoado para mim.

Os planos para a escapadela de Fevereiro começaram em grande: uma viagem a São Tomé com visita às belezas da ilha tanto à superfície como debaixo do mar. Depressa a megalomania passou. Horas de avião. Vacinas da Febre amarela. Tratamentos anti-palúdicos . Estamos velhos para essas merdas . Mas sonhar não custa nada e um dia ainda havemos de ir à Ilha do Príncipe, que quando metemos uma ideia na cabeça é difícil fugir-lhe.

Entretanto nesta semana que passou já andei (ciberneticamente, claro) no Qatar, no Dubai, na Jordânia e em Israel. Em todo o lado faz mais frio do que cá. Voltámos à casa de partida. Se calhar vamos fazer algo que já não fazemos há seis anos - passar férias em Portugal. Dizem que a galinha da vizinha é sempre melhor do que a nossa. Passados estes seis anos fora do país, começo a ter as minhas dúvidas. Parece-me é que as nossas cacarejam demasiado...

Agora que todos os meus dias são Domingos, dou por mim a ansiar pelo dito. O único dia da semana em que me parece que a vida bate certo .


09
Jan 08
publicado por parislasvegas, às 09:20link do post | comentar | ver comentários (2)

O Kiko sentado a conversar com os seus brinquedos

O Kiko numa grande conversa

Como se pode ver, continua um bebé bem disposto e sem problemas. Aprendeu a sentar-se nestes últimos dias e agora já nem se desequilibra . Como se pode ver neste vídeo manhoso, até já consegue ter as mãos ocupadas e continuar sentado. Um verdadeiro desafio de coordenação nesta idade.

Adora atirar  coisas ao chão para nos ver a apanhá-las e palra imenso com os brinquedos (mais com eles do que comigo). O elefante azul que a R. lhe ofereceu tornou-se o companheiro inseparável e continua a adorar livros, especialmente um que a avó lhe ofereceu este Natal.

Tento limitar ao máximo os brinquedos que fazem barulhos, dizem que muito didácticos , mas isso deve ser para as mães que não estão permanentemente em casa a enlouquecer aos bocadinhos por ouvir a mesma musiquinha 500 vezes ao dia...

Já não dorme tanto, o que no caso do Kiko é terrível porque ele nunca dormiu muito durante os dias. Sesta não é com ele. Mas desde que continue a dormir as 8 horas seguidas à noite, como já faz desde os 3 meses, quero lá saber. Ando um bocadinho exausta de me levantar todos os dias entre as 6 e as 7 da manhã. Desde a universidade que não fazia isto todos os dias, mas aí tinha eu os meus 18 anos fresquinhos. Estou velha para estas cavalgadas,

Agora que deixei de dar de mamar é que me está a dar a quebra. Por um lado não faz sentido, por outro mostra que o corpo humano está feito para optimizar todos os recursos. Enquanto foi preciso andei toda energética, agora que já não estou a alimentar a criança, quebrei. Mas ainda preciso de ser eu a cuidar dele 24 horas por dia, de maneira   que agradecia o retorno da pica com que andava, se faz favor.

O Kiko tem passeado muito no último mês, mas sem ver nada, porque adormece no carrinho e passa o tempo todo em que andamos na rua a dormir que nem um santo. Com tanta confusão cá em casa, de tanta visita familiar , ele não pôde andar no chão para se exercitar (ainda era pisado por algum parente distraído) e acho que está um pouco atrasado em motricidade . Detesta estar de barriga para baixo porque não gosta de fazer força nos braços para continuar com o pescoço levantado. Em compensação adora estar sentado e acho que ele não tem dormido por causa disso mesmo. Tanta brincadeira por viver, tão pouco tempo para brincar.

Come papas e frutinhas e já começou com os legumes. Detesta fruta, especialmente banana, faz umas caretas tão sentidas que até me parte o coração dar-lhe aquilo. Mas continuo a insistir. Todos os dias lhe dou uma refeição de fruta, com muita careta e arrepio à mistura. Quanto ao puré de cenoura (sem sal, claro), que não consigo nem sequer cheirar, ele come alegremente e pede mais. Vá-se lá perceber o paladar dos bebés...

Têm sido seis meses de novidades, descobertas, muitas alegrias e algum cansaço. Estes  têm sido tempos espectaculares. Quem me dera que continuassem para o resto das nossas vidas.

 

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