O Kiko já come de tudo, almoça e janta normalmente connosco (por indicação do pediatra) para além das restantes refeições de bebé que ainda continua a fazer.
Não gosta muito de fruta nem de sopa, tornou-se muito difícil dar-lhe vegetais, a única maneira de conseguir a proeza é misturá-los no arroz ou na massa. Em compensação come quilos de peixe!
Já anda, corre e etc. Tem a mania pouco saudável de fechar os olhos quando vê que vai cair ou chocar com algo. Não dá muito jeito...
Adora fazer puzzles e "ler" livros, gosta muito de carros, motas e de histórias. Percebe bastante bem português e razoavelmente inglês. Descobri a babysitter fala com ele por sons e não com palavras o que é péssimo. Estou farta de lhe dizer para lhe falar como a uma pessoa normal e não como se o puto fosse um bicho de estimação, mas está difícil. Contrariando tudo em que acredito, comecei a falar.lhe em inglês, esporadicamente, só para o miúdo não se desorientar quando começar a creche.
A creche está a ser um quebra-cabeças, já deveria ter começado, mas a francesa só o aceita em Janeiro e eu não queria ser obrigada a pô-lo no ensino inglês para depois no próximo ano mudá-lo para o francês.
No caso de estarem aí a pensar que isto são mas é manias, gostava de esclarecer que aqui o ensino é grego, língua que ainda não domino (mas isto vai lá...). Como tal, não conseguirei comunicar com as educadoras do bebé, e não conseguirei comunicar com o Kiko quando ele me chegar a casa a falar grego. A insistência no ensino francês tem duas razões - a primeira é que eu penso que ele é simplesmente muito melhor do que o inglês, a segunda é que é muito mais barato. E perguntam vocês "mas porque não o ensino português?". Bom, porque não existe aqui, nem em 99% das capitais mundiais e só os Deuses sabem onde estaremos daqui a uns anos. Convém pois ter um plano educativo que não obrigue o Kiko a mudar de língua de estudo a cada 3 anos, pois já basta o stress de mudar de amigos, de escola e de país a todo o instante. Nós escolhemos esta vida, mas ele não tem culpa.
Entretanto as capacidades linguísticas têm melhorado bastante.
Já diz bola (ból), olha (geralmente até é óia, óia!!), bó (tanto avó como avô), ninó (menino ou menina), mán (mano ou mana), iá tá e não há (um há). Depois (graças à babysitter) diz uma série de sons em vez de usar palavras: brum brum para carro e mota, miau para gato ou pst pst (chamar o gato), au au para os cães e mnhã mnhã (serve para comida, bebida e chucha) e claro, diz claramente mamá e dêdá (daddy). A única palavra que ele pronuncia em bom português é NÃO, com a variante NO se estiver a falar com a babysitter. Isto promete...