Histórias de uma portuga em movimento.
30
Jun 10
publicado por parislasvegas, às 01:33link do post | comentar

estou aqui, quase às quatro da manhã a ver o tim gunn's guide for style (o único makeover que eu gosto), com uma gaja que gosta de se vestir tal e qual como eu... a diferença é a seguinte: a rapariga tem 1,65 como eu, mas 70 kg.

Que eu já tive, e abandonei tudo o que eu gostava.

Muitos vestidos que abraçavam a minha figura muito cheia, nada de largo que ainda faz uma gaja mais gorda e tal....eu aprendi isso, porque inchei tanto, mas tanto que não queria vestidos-tendas, mas muito menos queria jeans de cintura descaída e t-shirts apertadas. Porque, como algumas gajas, sou uma fashio-victim, que se não estiver magra como um cão durante a peste, já acho que estou um balão-----

 

Agora, com stress todo e tal, cheguei aos 49 quilos pessoal....pois é. Tudo me cai pelo cú abaixo, porque dei tudo o que tinha de pequeno.

Passei tão mal como minha anorexia que nunca mais queria ser um 34, mas já lá estou.

Welcome to my nightmare.

E lixa-me (para não dizer que me fode, que a minha mãe lê o blog e não gosta) darem na cabeça de uma mulher perfeitamente saudável, chamarem-lhe gorda por outras palavras e fazerem a rapariga usar coisas que ela não gosta. WTF???

 

O pá. vão-se mas é prejudicar (que a minha mãe lê o blog e não gosta que eu diga "foder", já vos tinha dito????")

 

E prá bardamerda com as dietas. Saudável é lindo, seja qual for o vosso peso natural. Não se deixem envolver neste circulo infernal onde eu estou desde sempre(e sem querer: é de origem nervosa). É como ser toxicodependente, ou alcoolico, sem perdão e um dia de cada vez- Talvez amanhã já consiga os 49 e meio, é uma luta.

Como digo aos meus melhores amigos, desde que não desça dos 45, tudo vai bem....


16
Mar 10
publicado por parislasvegas, às 20:49link do post | comentar

 De novo no ginásio depois de um ano sem fazer nenhum. Uma amiga ofereceu-me um mês grátis e eu achei que não fazia mal aproveitar, de modo que tenho ido quase todos os  dias. Ainda por cima o ginásio faz programas pessoais de borla, de modo que a menina anda a trabalhar outra vez de personal trainer e tudo sem pagar um tusto. Assim é que é bom!

 

 

 

De modo que, munida do meu Ipod, lá ando feita hamster em roda de gaiola (desculpem lá, mas é só isso que me faz lembrar o exercício em máquinas). Analisando a minha playlist do ginásio, cheguei à conclusão que cada vez ando pior da molécula. Não há de ser nada....

 

Resumindo: tenho três meses para me por em estado de monoquini (não é que use, mas em estado, não sei se me entendem).

 

Gym Playlist:

 

Ça me Vexe, Mademoiselle K., Pop francesa

Cannot contain this, Moloko, Electrónica

Crazy, Gnarles Barkeley, Electrónica

60 miles an hour, New Order, Alternativa

Digeridon’t, Jamiroquai, R&B

Estou Vivo, Boss Ac, Rap Português

Eye of the Tiger, Survivor (Banda Sonora do Rocky), Rock

Flawless, George Michael, Dança

Gonna Fly Now,  Bill Conti (tema de abertura do Rocky I)

Hung Up, Madonna, Dança

I Was made for loving you, Kiss, Hard Rock (possivelmente do pior que já se fez..)

I’m only happy when it rains, Garbadge, Pop

It’s only rock and roll, Rolling Stones, (bom) Rock

Jai Ho, Rahman, Bolliwood (Banda Sonora do Slum dog Millionaire)

Jive Talkin’, Bee Gees, Dança

Legalizem, Kussundolola, Reggae

Mulemba Xamgola, Bonga, (única bongada no meu Ipod, mas vale a pena!)

Never Stop, Brand New Heavies, Funk

Praise you, Fatboy Slim, Electrónica(?)

Real Wild Child, Iggy Pop, Rock

Remar Remar, Xutos e Pontapés, Rock português

Run away turn away, Bronsky beat, Pop anos 80 (já cá faltava)

Self Control, Laura Branigan, Pop anos 80 (mas daquela mesmo pirosa)

Seven nation army, White Stripes, Rock

She’s a maniac, Hall and Oats, Pop (Banda Sonora do Flashdance e a única coisa H&O do meu Ipod, mas mesmo assim mau, eu sei…)

Sing it Back, Moloko, Electrónica

Staying Alive, Bee Gees, Dança (também já cá faltava)

Superstition, Stevie Wonder, R&B

Take your mama out, scissor sisters, Dança

Tentei, Arícia Mendes, R&B brasileiro

True Faith, New Order, Alternativa

Writer’s Block, Just Jack, Pop

You just keep me hanging on, Supremes, R&B

Zeze (Tanzânia), TID, Soul Africana

 

Desiquilíbrio total - mas com ritmo!

 


15
Abr 09
publicado por parislasvegas, às 20:11link do post | comentar

52 quilos e quase, quase a voltar ao "normal" se é que isso se pode aplicar à minha pessoa que, durante quase 20 anos fui oscilando dos 45 aos 42 quilos. Demasiado magra, tudo o que ultrapasse a arroba, para mim já era ser gorda.

Estúpido, bem sei, mas o meu nome é parislasvegas e sofro de dismorfia. Pronto, já disse.

 

O meu grande objectivo é voltar a caber no único vestido decente que tenho, um Dolce e Gabana de alta costura, modificado para uma gaja muito mais alta do que eu, mas tão magra com eu era na altura, usar na passarela.

Como ninguém mais cabia na coisa eu consegui comprar o dito por uma tuta e meia, isto é 300% mais do que custa um vestidinho decente na Zara.

 

Mas, como a malta que, como eu, sofre de dismorfia tem obsessões incontroláveis, eu decidi que vou controlar a cena (mais control freak do querer controlar a obsessão de controlar não existe) e NÃO vou ceder à tentação de experimentar a puta do vestido para não me deprimir por não conseguir caber no dito e deixar de comer durante seis meses porque agora até gosto de comer e cozinhar e essas coisas que são tão normais, mas que para mim só passaram a existir depois da gravidez.

 

Mas esta história não é sobre dismorfia e anorexia, coisas que espero que estejam muito para trás das minhas costas, embora, como qualquer viciado, tenha que viver um dia de cada vez (e pronto já estou a admitir outra coisa difícil, hoje é dia de revelações).

 

 

Como é que uma gaja estrangeira, sem conhecer ninguém numa cidade tão grande quanto Paris, acaba por ganhar acesso privilegiado a alguém que vende roupa saída da passarela a preços ridículos.

 

Esta história é, pois, sobre como encontrei a caverna de Ali-Baba. O sonho de toda a fashionista, principalmente quando se vive em Paris ou em Nova Iorque.

 

Ora a coisa não foi assim tão difícil e é um exemplo de como saber várias línguas estrangeiras pode trazer novas oportunidades para a nossa vida, em coisas tão fúteis quanto comprar alta costura a preços de desconto.

 

Um dos meus sítios favoritos em Paris, e já aqui mencionei, era o pequeno Bistro Russo da D. Olga, uma refugiada "Branca", que tinha a melhor vodka e o melhor caviar do bairro XVI.

Numa perpendicular à Av. Victor Hugo, esta mulher, faz os melhores ovos escalfados que já comi na minha vida, cobertos de caviar de salmão e que já tentei reproduzir várias vezes em casa. Não me saem mal, mas não saem nada como os da D. Olga.

 

Num dia gelado do Inverno de 2006 resolvi ir almoçar à D. Olga arrastando o meu casaco russo de 10 Kgs de pele animal (vão lá aturar uns Invernos soviéticos e depois venham-me com éticas. Bardamerda).

 

Claro que a mulher ficou maluca quando viu o casaco e meteu coversa em francês e eu respondi no meu melhor russo. Trocámos histórias de vida, a dela longa e atribulada, a minha curta, mas de alguma maneira exótica.

 

No final do Inverno, passados os Shows das colecções Primavera/Verão, a D. Olga resolveu apresentar-me à dona da loja das maravilhas (que incluíam não apenas os vestidos, mas também maior parte dos sapatos, malas e jóias dos desfiles de moda mais recentes) dizendo "tu que és magra que nem um espeto podes comprar alguma coisa, porque esta mulher só não vende porque não tem ninguém que caiba nas roupas". Porreiro.

 

A loja era uma coisa quase clandestina, com gente conhecida da dona a tentar não respirar para caber no último Dior, num terceiro andar de um "Hotel Particular" como lhe chamam os franceses, numa ruela sem saída.

 

Tinha que se tocar à porta e dizer o nome.

 

Eu dizia sempre "D. Olga", uma password que equivalia ao "abre-te sésamo". De centenas de visitas à loja só tenho o D&G, porque não tinha orçamento para mais. Na altura arrependi-me, hoje não.

 

Tenho coisas mais importantes para gastar o meu dinheiro e, com o tempo, aprendi a apreciar os quilos extra que não me deixam corpo para essas coisas.

 

Mas que ainda hei de caber outra vez no D&G nem que eu me esprema toda!


18
Abr 08
publicado por parislasvegas, às 15:24link do post | comentar | ver comentários (3)
Eu sei que tenho escrito bastante sobre peso, emagrecimento, exercício, celulites e tais. Escrevo sobre isso porque quero recuperar a forma e ser e parecer saudável. Agora, isto, meus amigos, NUNCA MAIS.



Kiev, 2003

Até me custa a acreditar que isto sou eu....

10
Abr 08
publicado por parislasvegas, às 23:19link do post | comentar

E agora falando sobre coisas de gaja:

Muita gente me pergunta se é verdade que um creme é capaz de prevenir as estrias da gravidez. Para mim funcionou e não conheço ninguém que se tenha dado mal com o dito. Aconselhei-o à minha prima quando ficou grávida e ela falou dele à sua médica italiana que admitiu que, realmente, é o melhor creme anti -estrias do mercado - o LIERAC anti vergetures - passe a publicidade. Eu engordei quase 30 quilos, estiquei como  se não houvesse amanhã e estou aqui impecável, sem uma única marca.

Outra pergunta frequente entre mulheres é o creme anti -celulite. Funciona? é só para gastar dinheiro?

 Bom, tenho boas notícias - funciona sim. Com dieta, exercício, beber muita água, e uma aplicação regular. No meu caso, tem sido até sem exercício e tem funcionado maravilhas. O efeito pele casca de laranja desapareceu, as peles extras continuam, mas isso só com muito ginásio é que desaparece, Uma vez mais vos afianço que ninguém me paga a publicidade, mas eu uso ROC anti -celulite para as coxas e em 60 dias a diferença é abismal. Para a barriga e linha da cintura uso o BIOTHERM ABDO-CHOC que tem feito maravilhas.

A nível de peito, eu que amamentei "só" seis meses nem tenho grandes estragos, mas o BIOTHERM BUST tem o efeito de um banho de água gelada todos os dias, sem o inconveniente do frio dum caraças. Também uso um sabonete massajador da BODY SHOP anti -celulite, diariamente, para activar a circulação, já que exercício é mentira.

E de 78 quilos, em nove meses passei para 57 e meio, sem dietas malucas, sem exercício  doido (lembro que tive uma ruptura dos adominais quando o Kiko tinha quatro meses e jurei para nunca mais....). Com uma alimentação racional e com algumas ajudas a coisa vai.

Se eu tivesse um orçamento maior faria endermologia (funciona MESMO, caramba...só fiz um tratamento e vi logo diferença) e pilates , e yoga e tal. Assim, vai como se pode e não está a correr assim tão mal.

Só por causa disso ontem até fiz um bolo. Agora estou tão "magrinha" que até já posso!


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